O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), José Zuquim Nogueira, determinou o desmembramento da ação penal oriunda da Operação Bereré, que investiga políticos, empresários, empresas entre outras pessoas acusadas de participarem de um suposto esquema de corrupção que teria desviado R$ 30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).
Conforme despacho, publicado nessa quarta-feira (04.07), foi desmembrado o processo em relação ao deputado estadual Mauro Savi (DEM), o ex-secretário Paulo Taques, o advogado Pedro Jorge Taques, e os empresários Valter Kobori, Claudemir Pereira dos Santos e Roque Anildo Reinheimer. Eles estão presos desde 09 de maio após a deflagração da 2ª Fase da Operação, denominada “Bônus”.
Em outra ação constará os nomes dos demais investigados, sendo eles: o ex-governador Silval Barbosa, os deputados Eduardo Botelho (DEM), os deputados José Domingos Fraga (PSD), Wilson Santos (PSDB), Baiano Filho (PSDB), Nininho (PSD) e Romoaldo Júnior (MDB), entre outras pessoas.
Conforme denúncia do Ministério Público, as investigações partiram da delação premiada do ex-presidente do Detran/MT, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, que revelou a existência de uma suposta organização criminosa na autarquia que teria desviado R$ 30 milhões por meio do contrato com a empresa EIG Mercados Ltda (antiga FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação Ltda).
As fraudes teriam sido realizadas por meio de serviço de gravames de veículos (registro de contratos de financiamento). O MP cita que as investigações apontaram que o esquema teria continuado na gestão de Pedro Taques tendo como coordenador Paulo Taques e o irmão dele Pedro Jorge Taques.
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