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Política Quarta-feira, 22 de Setembro de 2021, 08:00 - A | A

Quarta-feira, 22 de Setembro de 2021, 08h:00 - A | A

Mato Grosso

Eraí descarta candidatura em cargo eletivo e dispara críticas à gestão Galvan: “Desvirtuou muito”

Erái afirmou que está muito triste com a suspeita que a Aprosoja utilizou dinheiro público para financiar atos contra Democracia.

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

Montagem

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O produtor de soja Eraí Maggi (PP), em entrevista à imprensa, descartou a possibilidade de disputar cargo eletivo em 2022 e não poupou críticas à gestão de Antônio Galvan no comando da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).

“Eu pensei! Hoje não mais, hoje eu consigo como empresário fazer um bom trabalho em Brasília, com os ministros, com nossos deputados, nossos senadores, com o Governo. Aqui dentro de Mato Grosso nas associações, associação de estrada, de algodão principalmente. A gente consegue fazer um trabalho internacional para vender nossos produtos, a gente consegue ter uma porta, não precisamos de cargo político”, declarou Maggi.

Eraí conta que toca mais de 20 associações e por meio delas “briga” quando um pedágio é considerado caro, busca desenvolver ações para melhorar entre outras.

“Eu atuo desde estudante, eu fiquei 10% em sala de aula e 90% eu já ficava trabalhando, construindo colégio no Paraná (...). Eu faço isso muito forte, eu não preciso de um cargo político, porque a hora que eu for para um cargo político, eu fico travado dentro de um partido, teria que cuidar de outros ideais da Política”, argumentou.

Já em relação à gestão de Antônio Galvan no comando da Aprosoja Brasil, Erái - como um dos fundadores da Aprosoja -, afirmou que está muito triste com a suspeita que a Aprosoja utilizou recursos do FETHAB (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), ou seja, dinheiro público, recebidos pela associação para financiar atos contra Democracia.

“Eu fico muito triste com essa situação, mas estou triste há muito tempo. Eu me doei para criar essa associação, eu fui o primeiro da diretoria, eu gastei para criar essa associação. Criamos as associações para ter um preço melhor no produto, mostrar nossa qualidade, seriedade, que não temos trabalho escravo, em relação ao meio ambiente, para desenvolver emprego, criar renda para Mato Grosso (...). A associação foi criada para ajudar a infraestrutura, ajudar os projetos. Mas ela desvirtuou muito, é uma pena. Está esse barulho todo, eu não fui ver papel, não sou eu que estou olhando, mas ela faltou um pouco na dedicação”, avaliou o empresário.

Leia também: Eraí Maggi exalta Mendes por “peitar” primeira ferrovia estadual e “segurar a barra” em Brasília

Como defensor do uso da tecnologia e biotecnologia que permite produzir soja de uma maneira mais rentável para o agricultor, o empresário teceu críticas pela falta de incentivo e pela decisão de produzir duas safras de soja, sem alternância com o milho em Mato Grosso.

“Acho que os países que admitiram a tecnologia e a biotecnologia tiveram produtividade alta. A Aprosoja tem membros que quer piratear. Estão liderando para plantar duas safras de soja em Mato Grosso. Nós precisamos de milho para o porco, para o frango, para o ovo, para os biocombustíveis, para o etanol. Não precisamos de duas safras de soja, precisamos de soja e de milho, precisamos alternar. Eles estão brigando para poder plantar a segunda safra, mas para não pagar royalties, acham que é caro, mas se não pagar caro, não tem tecnologia”, declarou o produtor.

 
 
 
 

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