Reprodução: You tube
Proprietário da Norge Pharma Comércio de Medicamentos, Materiais Soluções em Saúde Ltda., Dirceu Luís Pedroso Júnior
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos colhe nesta sexta-feira (28.05) o depoimento do proprietário da Norge Pharma Comércio de Medicamentos, Materiais Soluções em Saúde Ltda., Dirceu Luís Pedroso Júnior.
Ele foi questionado se realizou algum inventário dos medicamentos que tinham antes de assumir o contrato com a Prefeitura, Dirceu disse que sim.
“Quando se inicia um processo desse, o ideal é que seja feito de imediato um inventário por parte do cliente, neste caso, a Prefeitura e nos passou isso, mas foi feito um levantamento parcial do estoque no dia 25 de março. Quando você entra, leva um tempo para montar equipe, mas utilizamos as informações que estavam disponíveis, depois oficialmente fizemos um inventário, que ocorreu do dia 24 de maio ao dia 1º de junho”, relatou.
Segundo o empresário, “nesse inventário foi identificado alguns medicamentos que não constavam no sistema operacionalizado”. À CPI, ele disse que irá disponibilizar o inventário que foi repassado à Prefeitura.
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O empresário relatou que foram feitas reuniões, mas oficialmente assumiu a gestão do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC) em fevereiro. “Não tivemos acesso a nenhum relatório anterior à nossa entrada”.
"Inicialmente, entramos lá utilizando o sistema da Prefeitura até que nós conseguíssemos fazer a implantação da nossa ferramenta, isso leva um tempo, depois de treinamento de pessoal.
Indagado sobre suas declarações à imprensa cuiabana afirmando que na sua gestão não deixou remédios vencer. Segundo ele, nenhum medicamento desses que estavam vencidos deram entrada após o início da gestão.
“Nenhum desses medicamentos que venceram foram adquiridos a partir da nossa gestão. Eu não tenho como evitar o vencimento de um produto que já estava lá quando eu entrei. Então, alguns itens venceram durante a gestão da Norge Pharma, porém, eles já estavam lá. Eu não tive a oportunidade anterior de alertar durante o prazo de um ano que esteve lá ou mais, de alertar a Secretaria ou propor ação que impedisse esse vencimento”, declarou o empresário.
Também foi declarado à CPI, que a empresa não teve acesso ao banco de dados do sistema operacional do Hospital Municipal de Cuiabá – HCM: “isso não foi liberado, houveram várias tratativas, a sala foi montada, mas não conseguimos operacionalizar.”
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