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Política Sexta-feira, 28 de Abril de 2023, 14:24 - A | A

Sexta-feira, 28 de Abril de 2023, 14h:24 - A | A

cortina de fumaça

Emanuel diz que escândalo na Saúde de MT é ponta do Iceberg: "sujeiras começam a ser mostradas"

Emanuel disse que o escândalo será um dos maiores da história da Saúde do Estado e do Brasil

Gislaine Morais & Kleyton Agostinho/VGN

O “vazamento” do esquema criminoso para fraudar licitações no Estado de Mato Grosso, em pleno auge da pandemia da Covid-19, investigado pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), foi classificado pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), como a ponta do Iceberg de um dos maiores escândalos da história da Saúde do Estado e do Brasil.

O prefeito da Capital, em entrevista à imprensa na manhã desta sexta-feira (28.04), acusou o governador Mauro Mendes (União) de usar os ataques contra a gestão Emanuel Pinheiro, como exemplo a intervenção estadual na saúde de Cuiabá, como uma cortina de fumaça para desviar os escândalos que o Governo está promovendo, principalmente na saúde do Estado.

Questionado pela reportagem do , sobre a “mega” operação envolvendo a Saúde do Estado, com mais de 3.170 páginas, envolvendo o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo (União), recém foi empossado como deputado estadual, e qual seria sua opinião em relação ao escândalo, o emedebista disse que vê a verdade como ela é, ou seja, a verdade começando a aparecer. Leia matéria relacionada - Dez dias antes de assumir ALMT, Gilberto Figueiredo ficou sabendo que contratos da SESMT eram alvos de Operação

De acordo Emanuel, é como ele sempre disse: "Ninguém consegue enganar todo mundo o tempo inteiro". Para o gestor, corruptos conseguem enganar as pessoas um período, um momento, mas não conseguem esconder a sujeira debaixo do tapete o tempo inteiro.

As investigações iniciaram para apurar irregularidades na execução de contratos de prestação de serviços médicos plantonistas no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, no entanto, segundo o MPE, descortinou-se um esquema maior praticado por uma organização criminosa especializada em fornecimento de serviços e materiais médicos e hospitalares nos Hospitais Municipais e Regionais do Estado. Leia matéria relacionada - Empresários do cartel da Saúde de MT comemoravam números da Covid: "O mundo é nosso”

Pinheiro avaliou como uma denúncia gravíssima, com valores astronômicos que, segundo consta do documento, chegam ao valor mais ou menos de R$ 300 milhões. “A quantia de R$ 35 milhões já foi bloqueada de bens de automóveis, casas, fazendas, certo? Mas, até agora, nenhuma providência mais enérgica foi tomada. E a sociedade exige isso, transparência, investigação e conhecimento da verdade. A casa desse povo começa a cair”, ponderou Pinheiro.

Ele citou como exemplo, o caso do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, que ficou um mês preso por um suposto prejuízo aos cofres públicos de R$ 1 milhão. Leia matéria relacionada - Ex-secretário de Saúde é preso em operação e mais de R$ 1 milhão é bloqueado

“Então é como disse o advogado das empresas, sequer o secretário foi afastado do cargo. Então, muita coisa aí vai acontecer. As sujeiras que estavam debaixo do tapete começam a ser mostradas à sociedade e tenho certeza que a Assembleia Legislativa (AL/MT), que é a Casa do Povo, não se fará de surda ao clamor da sociedade. Esse, sim, é um grave clamor da sociedade”.

Emanuel Pinheiro enfatizou que o governador prevaricou de tudo qualquer jeito, não abriu sequer um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) diante de uma denúncia gravíssima. De acordo com o prefeito, na época que ele [Mauro Mendes] soube que existia uma determinação judicial, ele descumpriu, continuou contratando e pagando as empresas, e em enquanto se investiga, eles continuam fazendo isso.

“Mas eu tenho certeza que agora que houve esse “vazamento”, com certeza as autoridades já devem estar de orelha em pé, e a SES, começa a mostrar para o Estado e para o Brasil aquilo que eu venho falando desde 2020, 2021, e ninguém dava bola, achavam mais fácil virar metralhadora giratória para cima da gestão Emanuel”, concluiu o prefeito da Capital.

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