O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (DEM) em entrevista à imprensa, negou defender a política tradicional, mas criticou a entrada de profissionais de outras atividades para 'militar' na política, especialmente quando usam discursos agressivos, tentando destruir reputações.
“Podem desconfiar de pessoas que se dizem bem-sucedidas, em suas atividades, que por algum motivo deixam suas atividades para militar na política. E o que é pior, tentando denegrir, destruir reputação, esculhambar com a classe política, violentar a classe política que tem uma vida, gerações e gerações, como é o meu caso, da Família Campos, Carlos Bezerra, entre outros”, reclamou o prefeito.
Emanuel sugeriu que a classe política se una em um projeto alternativo e deixe os “aventureiros” sozinhos. Ele enfatizou ser preciso uma reação para mostrar respeito e força política.
Não defendo política tradicional, defendo política por vocação
“Ou seja, a classe política tem que impor respeito, a sua história, a sua tradição, a sua força política eleitoral. Vamos para o embate, construir um projeto alternativo para sociedade, desenvolvimento econômico e social, vamos debater com a sociedade e deixa eles sozinhos fazerem o projeto deles. Estou defendendo esse embate: política é para políticos não para aventureiros”, declarou Emanuel.
Leia mais: Deputado alerta que casos de Covid crescem 300% por dia em MT: "A sorte é de quem se vacinou"
O prefeito argumentou que seus familiares sofrem agressão o dia inteiro por pessoas que querem assumir o poder em seu lugar: “A classe política deve reagir: começar a mostrar sua cara, mostrar o que fez, os seus serviços prestados, não permitir violência contra nossa história, contra nossa vida, nossa reputação, contra os nossos familiares de quem quer assumir o poder em nosso lugar.”
Emanuel citou alguns nomes que podem apresentar um projeto alternativo para sociedade. Segundo ele, o grupo político se trata de políticos por vocação: “Quem são essas forças: Emanuel Pinheiro, Emanuelzinho, Kalil Baracat, Jayme Campos, Júlio Campos, Wellington Fagundes, José Carlos do Pátio, Nilson Leitão, vamos convidar José Medeiros. Políticos que escolheram política como vocação, que não faz da política um negócio ou uma forma de tentar o seu crescimento profissional empresarial entendeu.”
Ele completou: “Então, se eu sou bom empresário, eu continuo como empresário, se eu sou bom procurador da República eu continuo como procurador da República, se sou bom como promotor contínuo como promotor, se sou bom agricultor continuo como agricultor, seu já estou dando uma boa contribuição para o Brasil, se sou bom juiz contínuo como juiz."
Sem citar nomes, Emanuel afirmou não querer fulanizar as críticas e argumentou que empresários, juízes, e representantes de outros segmentos devem continuar em sua função. “Aqui no Brasil as pessoas se destacam em sua atividade, logo querem cair para política demonizando a política e tentando jogar a sociedade contra quem ajudou a construir tudo isso. Então, eu defendo esse, cara a cara. Os verdadeiros políticos, políticos com P maiúsculo e os pseudos-políticos, que se transveste de políticos, usam da classe política, se utilizam dela para atender seus interesses e suas necessidades”, finalizou.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).