Os ataques verbais agressivos já iniciaram antes mesmo da campanha eleitoral deste ano. E o motivo é a formação das alianças partidárias.
Em nota divulgada essa semana, o PSB estadual atacou o deputado federal Júlio Campos (DEM), e o acusou de fazer “acordos políticos clandestinos e na calada da noite”. As acusações do partido foram em resposta a declaração do democrata que em entrevista concedida a um programa de rádio disse que o prefeito de Cuiabá e presidente estadual do PSB, Mauro Mendes, não tem capacidade de articular aliança partidária e que ele teria “interesses econômicos” na coligação do PR com o PDT do pré-candidato ao Governo, senador Pedro Taques (PDT).
O PSB disse na nota que repudia as declarações de Campos e estão acostumados a “fazer política à luz do dia, diferente dos conchavos clandestinos do passado, feitos na calada da noite e marcados por acertos financeiros e acordos pessoais espúrios do deputado Júlio Campos”.
Ainda, a nota do partido chama o democrata de autoritário antiquado, e afirma que esta postura não o “credencia a atacar irresponsavelmente e com inverdades pessoas de bem, representando uma tentativa desesperadora de buscar sobrevida no cenário político”.
Confira nota na íntegra:
“A Executiva Estadual do PSB - Mato Grosso vem a público repudiar veementemente as declarações irresponsáveis do deputado federal Júlio Campos contra o presidente do nosso partido e em nome da verdade esclarecemos:
1 - O Movimento Mato Grosso Muito Mais nasceu a partir da candidatura de Mauro Mendes a governador do Estado em 2010, quando elegeu Pedro Taques Senador da República. Seguimos firmes, de maneira incondicional, lutando agora pela construção da candidatura de Pedro Taques ao governo de Mato Grosso, que entendemos representar as mudanças que a população grita nas ruas.
2 - Um dos coordenadores da articulação desta candidatura ao Governo do Estado, Mauro Mendes, autorizado pelo pré-candidato Pedro Taques e os partidos agregados a este projeto, conduz uma série de diálogos públicos e transparentes com diversas forças políticas, inclusive com o PR. Esta prática de fazer política à luz do dia é muito diferente dos conchavos clandestinos do passado, feitos na calada da noite e marcados por acertos financeiros e acordos pessoais espúrios do deputado Júlio Campos.
3 - Não é prática da nossa forma de fazer política colocar na mesa da negociação interesses de barganha e vantagens pessoais anti-éticas. Essa carapuça cabe a quem entrou para o folclore político brasileiro associado ao “bereré”. A relutância em entender que o tempo das negociatas e das provocações verbais acabou expõe resquícios de um coronelismo que imaginávamos sepultado.
4 - A trajetória política de Júlio Campos representa o autoritarismo retrógrado de um passado recente, mas não o credencia a atacar irresponsavelmente e com inverdades pessoas de bem, representando uma tentativa desesperadora de buscar sobrevida no cenário político.
Exigimos respeito aos homens e mulheres de bem que militam no nosso partido!!!
É hora de dar um basta na Velha Política.”
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