O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho (União) marcou presença na inauguração da nova estrutura do Mercado Antônio Moisés Nadaf, o Mercado do Porto, nesta sexta-feira (21.07), em Cuiabá. No evento, Botelho evitou "assuntos espinhosos", como o veto a proibição de licenças para Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs e suposta "debandada" de deputados por divergências políticas no União Brasil.
Botelho destacou a relevância do novo Mercado para a comunidade local, expressando seu contentamento com o resgate da necessidade da população e a valorização dos feirantes. O presidente da AL/MT enalteceu a gestão responsável pela conclusão da obra e ressaltou sua ligação afetiva com o local, onde trabalhou durante um período de sua vida.
“Que essa obra venha resgatar a necessidade deste povo aqui, que agora vão poder trabalhar com dignidade, dando as condições para as pessoas virem aqui comprar e dar continuidade neste movimento de feira, que o povo cuiabano gosta. A obra está sendo entregue agora, parabéns a gestão. Tenho uma vida, uma história aqui nessa feira, trabalhei nessa feira. Então, eu realmente não poderia deixar de estar aqui. Um momento muito importante para os feirantes, para as pessoas que gostam e amam a feira”, declarou Botelho.
Ao ser abordado pela imprensa, o deputado evitou responder sobre dois temas sensíveis. Primeiramente, ele preferiu não se pronunciar sobre o veto do governador Mauro Mendes ao artigo 14-A, que proíbe licenças para a instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nos rios Cuiabá e Vermelho, enquanto vigorar a proibição da pesca por cinco anos em Mato Grosso. Botelho informou que o assunto será encaminhado para análise das Comissões e que, como presidente, seguirá o devido rito.
"Isso seguirá para as Comissões, elas farão o parecer, as discussões e depois encaminhar para o Plenário, como presidente tenho que seguir o rito. Eu farei isso”, afirmou Botelho.
Outro assunto evitado por Botelho foi a respeito de rumores de uma possível "debandada" de deputados da bancada estadual do partido União Brasil, motivada por divergências políticas relacionadas ao apoio à eventual candidatura do deputado à Prefeitura de Cuiabá. O deputado afirmou desconhecer tal movimentação e declarou que ainda não houve discussões sobre essa questão.
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