O candidato a prefeito de Várzea Grande, Edson Ribeiro (PPL), além de ser acusado de receber sem trabalhar na Prefeitura de Várzea Grande, respondia por processo de sindicância na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), por desrespeito, violência moral e quase física.
O processo de sindicância foi instaurado em fevereiro de 2010 pela Seduc, para apurar desrespeito as autoridades públicas e insubordinação grave em serviço por parte de Edson, e foi concluso na semana passada.
De acordo com a Decisão Governamental em Processo Administrativo, publicado na última quinta-feira (20.09), na Imprensa Oficial do Estado (Iomat), o governador Silval Barbosa (PMDB) acolheu a recomendação da Procuradoria Geral do Estado e determinou a demissão de Edson do cargo de professor estadual, por entender que ele cometeu faltas funcionais.
“Após a análise dos autos, e, atento às recomendações da Procuradoria-Geral do Estado, que acolho na íntegra, aplico a pena de DEMISSÃO do serviço público estadual, ao servidor, EDSON ANTONIO RIBEIRO” diz trecho da decisão.
Conforme consta no ato de sindicância, descontrolado, Edson invadiu uma reunião na Escola Estadual “Miguel Baracat”, em Várzea Grande, e desacatou autoridades. Ele teria gritado e levantado o braço, no sentido de agredir a presidente da Comissão Permanente de Regime Disciplinar e a secretária Adjunta de Políticas Educacionais. A denúncia diz que Edson falava cuspindo e gritando no rosto das autoridades publicas que estavam presente, forçando-as a sempre dar um passo para trás, com o intuito de evitar uma agressão física.
“Por ter, em tese, invadido uma sala de reunião na unidade escolar Elizabeth Maria Bastos, comunidade escolar pertencente à lotação do cargo de seu irmão Zelito Oliveira Ribeiro, feito um discurso inflamado e impedido as autoridades públicas desta Secretaria de falar, gritando “quem são vocês, e vocês não foram convidados a estarem aqui”, ainda teria levantado o braço no sentido de agredir a presidente da Comissão Permanente de Regime Disciplinar Desta casa quando essa solicitou calma e respeito aos presentes e, ato contínuo teria levantado o braço no mesmo sentido de agredir e/ou intimidar para a secretária adjunta de políticas educacionais quando essa se aproximou para buscar diálogo. O servidor falava gritando e cuspindo na face das autoridades públicas ali presentes, forçando essas a dar sempre passos atrás para evitar contato físico. Fatos que se comprovados implicam em condutas não autorizadas ao servidor público estadual, de deslealdade institucional, inobservância de normas legais e regulamentares, imoralidade administrativa, inurbanidade, desrespeito as autoridades públicas, insubordinação grave em serviço, infrações disciplinares descritas no artigo 143, incisos II, III, IX, XI, no artigo 144, inciso V e no artigo 159, inciso VI da Lei Complementar nº. 04/90” diz relato da sindicância.
Outro lado – Em entrevista ao VG Notícias, Edson Ribeiro não quis dar a sua versão dos fatos, alegando que está em mandato classista - quando o servidor afasta de suas funções para desempenhar atividades de sindicalista -, e por isso não podia dar informações.
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