A vereadora Edna Sampaio (PT) gravou live nesta quarta-feira (03.05) respondendo sobre as denúncias com extrato da conta de sua ex-chefe de Gabinete, Laura Natasha Oliveira Abreu, que indicam esquema de “rachadinha” no gabinete da parlamentar. As denúncias direcionadas ao Ministério Público Estadual (MPE), apresentam mensagens de áudio e conversas por WhatsApp como suposta prova.
Ainda segundo a denúncia, Edna supostamente recebeu R$ 20 mil, em quatro transferências de R$ 5 mil de verba indenizatória, recursos que pertenceria a sua chefe de Gabinete Laura Natasha Oliveira Abreu, transferidos diretamente a conta bancária da vereadora.
Edna afirmou que recebeu a denúncia com surpresa, chamando acusação de “rachadinha” como odiosa e destacou a importância de reestabelecer a verdade, diante de um tempo que as fake news se tornaram um instrumento da política, para destruir aqueles que incomodam. Ela esclarece que a verba indenizatória que a vereadora recebe e a verba de gabinete, da Chefe de Gabinete, não compõem salário nem do vereador, nem do Chefe de Gabinete.
“Por essa razão, o nosso mandato adota uma sistemática desde o princípio de fazer o depósito em uma conta única, no início não era assim, bem no início a gente não sabia exatamente como lidar com isso. E vimos que era muito importante fazer uma conta separada, fizemos uma conta separada quando a primeira chefe de gabinete assumiu aqui. Essa conta é uma conta derivada da minha conta do Banco do Brasil para que não se misture com as minhas despesas pessoais. É uma conta com a assinatura da vereadora, com a assinatura da chefe de Gabinete, a nossa companheira Neusa”, declarou Edna.
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Edna explica, que a verba indenizatória não é destinada ao uso particular ou privado do Chefe de Gabinete, assim como a verba indenizatória destinada a parlamentar. “O que fizemos: criamos uma conta que tanto a verba da vereadora, quanto a verba da chefe e a Gabinete é depositada ali e a partir dessa conta, nós movimentamos para pagar a despesa do mandato. Essa despesa são despesas indenizadas, quer dizer, primeiro a gente contrai as despesas, eu pago com os recursos, muitas vezes são recursos privados, meu, mas depois são restituídas pelas verbas indenizatórias. Estou muito tranquila em relação ao uso desse recurso. É um recurso que temos que prestar conta com a prestação de contas todos os anos.”
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