O secretário de Receita e Governo de Várzea Grande, Éder Moraes pretende “moralizar” a arrecadação do município. Em entrevista ao VG Notícias, Éder revelou que há uma grande inadimplência dos contribuintes várzea-grandenses com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Conforme o secretário, o município tem um índice de mais de R$ 80 milhões de inadimplência com o IPTU.
Diante da crítica situação financeira do município e do alto índice de inadimplência, Moraes tomará medidas duras a fim de combater a sonegação de impostos em Várzea Grande. Segundo ele, “doa a quem doer”, enquadrará os devedores, para colocar o município nos eixos do equilíbrio fiscal.
No entanto, vale destacar que Éder terá que ter “peito” para enfrentar figuras conhecidas da política várzea-grandense, pois, entre os “grandes” inadimplentes do município, constam o bicheiro João Arcanjo Ribeiro, o futuro prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), e três vereadores municipais: Antonio Cardoso (PSD), Chico Curvo (PSD) e João Madureira (PSC).
Somente Arcanjo deve mais de R$ 120 mil ao município a título de IPTU. Os débitos já estão inscritos na dívida ativa e são desde 1998. Já Cardoso é devedor de quase R$ 20 mil, sua dívida ativa com o município, vem protelando há 18 anos, desde 1994.
Walace é o “terceiro” político, entre os citados, que mais deve ao município. A dívida ativa do futuro prefeito vem desde 1995 e está em R$ 11.081,35.
O vereador Chico Curvo, desde 1995 não cumpre com suas obrigações. A dívida ativa do parlamentar está em R$ 4.507,23. Madureira deve R$ 2.837,13, referente parcelamento de dívidas antigas.
Diante deste quadro, vale indagar se Eder Moraes irá usar “um peso e duas medidas” para cobrar os tributos dos várzea-grandenses, ou seja, se ele irá “aplicar a lei com mais ou menos rigor de acordo com a conveniência.”
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