A presidente Dilma Rousseff escolheu a educação para ser sua bandeira durante a campanha à reeleição em 2014. A ofensiva para o setor, que vem sendo criticado pela população em pesquisas sobre o desempenho do governo, já começa no início deste ano, com a dedicação do governo na aprovação da medida provisória que destina recursos dos royalties do petróleo para a área.
"O governo já sinalizou que tem o compromisso de dobrar em uma década os recursos para a educação, então trabalhamos esse projeto com prioridade. E essa é também uma prioridade do Parlamento", afirmou o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), ao jornal Valor Econômico. O parlamentar é revisor, em comissão mista no Congresso, da MP 592, que determina o repasse das receitas dos royalties para a educação.
"Há hoje um consenso de caminhar na linha da presidente e priorizar a educação, mesmo que sejam reduzidos os 100%", acrescenta Dias. A comissão pretende aprovar a MP até 10 de abril. O embate se concentra agora entre estados produtores e não produtores de petróleo. Os primeiros tentam evitar a perda dessas verbas, enquanto os não produtores se esforçam para aumentar seus orçamentos. A princípio, um consenso entre os parlamentares é de que nem todos a verba originada dos royalties vá para a educação.
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