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Política Segunda-feira, 03 de Dezembro de 2018, 13:19 - A | A

Segunda-feira, 03 de Dezembro de 2018, 13h:19 - A | A

nesta terça (04)

Deputado eleito depõe sobre suposta propina da gestão Silval usada para pagar dívidas da campanha de 2012

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Lúdio Cabral

deputado eleito, Lúdio Cabral (PT)

O deputado eleito, Lúdio Cabral (PT) e outras cinco pessoas depõem nesta terça-feira (04.12) sobre desvio de R$ 8,1 milhões na gestão do ex-governador Silval Barbosa. Os depoimentos serão prestados ao juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, e fazem parte da Ação Penal oriunda da 5ª fase da Operação Sodoma.

De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), entre outubro de 2011 a dezembro de 2014, por meio da Secretaria de Estado de Administração (SAD), foram desviados mais de R$ 8,1 milhões dos cofres públicos para promover a regular remuneração dos fornecimentos prestados pela empresa Marmeleiro Auto Posto Ltda, e, por conseguinte, pela remuneração da prestação e manutenção do serviço de gerenciamento do consumo de combustível pela empresa Saga Comércio e Serviço Tecnológico e Informática Ltda.

Na denúncia, o MP sustenta que R$ 1,7 milhão da propina arrecadada nas fraudes foi usada para pagar dívidas da campanha de Lúdio Cabral quando concorreu à Prefeitura de Cuiabá em 2012. Um dos réus na Ação Penal da Operação Sodoma, o ex-secretário de Administração, Francisco Faiad, foi vice de Lúdio naquela eleição, e segundo denúncia do MP, teria sido o responsável por destinar parte da suposta propina para pagar débitos decorrentes da campanha do petista.

“No período em que Francisco Faiad integrou a organização criminosa, o noticiado desvio de dinheiro público teve o seguinte destino: 1 — R$ 1.700.000,00 promoveu o pagamento de dívida de campanha eleitoral do ano de 2012 na qual ele, Francisco Faiad e Lúdio Frank Mendes Cabral, concorriam ao cargo de vice- prefeito e prefeito respectivamente, junto à própria empresa Marmeleiro no período de fevereiro a agosto de 2013”, diz trecho da denúncia do Ministério Público.

Ainda segundo o MP, os R$ 1,7 milhão foram usados para pagar o próprio Posto Marmeleiro que teria prestado serviços à campanha de Lúdio; e que R$ 916 mil teria sido usado para formar um “caixa” para bancar a campanha política do grupo de Silval em 2014, da qual Faiad concorreu a deputado estadual e Lúdio a governador.

“R$ 916.875,00: no período de setembro a novembro de 2013, que foi destinado a formação de um caixa da futura campanha eleitoral do grupo político de Silval Barbosa no ano de 2014, grupo ao qual pertencia o investigado Francisco Anis Faiad, tanto que concorreu ao cargo de Deputado Estadual”, cita outro trecho da denúncia do MP.

Lúdio não é réu no processo, apenas Francisco Faiad. Além dele, constam ainda como réus: Silval Barbosa; os ex-secretários de Estado Cesar Zílio, Pedro Elias; o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cesar Corrêa Araújo; o ex-secretário adjunto de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro; o ex-secretário adjunto da Secretaria de Transportes, Valdísio Juliano Viriato; os empresários Edézio Corrêa e Juliano Cezar Volpato; e os ex-servidores da Secretaria de Transportes, Alaor Alves Zeferino de Paula e Diego Pereira Marconi.

Além de Lúdio Cabral, ainda serão ouvidos Francisco de Assis Amâncio Figueiredo Dorileo, Flaviano Kleber Taeus Figueiredo, Mauro Cesar Pereira, Silvia Mara Gonçalves e Arlan Lino Edeus.

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