Após um mês das eleições municipais, o partido Democratas de Várzea Grande, ainda não conseguiu “engolir” a derrota sofrida no pleito. A sigla concorreu à cadeira máxima da Prefeitura de Várzea Grande com a esposa do senador Jaime Campos, a Lucimar Campos, como cabeça da chapa “Unidade Democrática”. No entanto, Lucimar não conseguiu êxito na disputa, ficando em segunda colocação com 44.063 votos. O prefeito eleito foi Walace Guimarães (PMDB) com 47.105 votos.
Inconformados com a derrota, a coligação Unidade Democrática, protocolou na Câmara Federal o registro de Carta Aberta e solicitou que a justiça eleitoral tome providências sobre fraudes nas eleições de Várzea Grande.
A carta da coligação, diz que as eleições de 7 de outubro, em Várzea Grande, “trouxeram mais dúvidas do que certezas e mais trevas do que luz”. Ainda, cita que a corrupção eleitoral praticada na cidade encobriu as virtudes democráticas, trazendo vergonha aos várzea-grandenses.
Pautados nos títulos de eleitores e documentos de identidades falsificados encontrados em um bairro periférico de Várzea Grande, a coligação solicita que a Polícia Federal, bem como Ministério Público e Justiça Eleitoral tomem providencias e apurem os fatos com mais rigor. “A cada momento surgem novas denúncias. A própria natureza se incumbiu de trazer à tona provas de falsificação de documentos, tais como títulos de eleitor, carteiras de identidade e comprovantes de votação. Estes papéis foram atirados a um córrego que transbordou, dias depois, desvendando a face cínica de um crime de lesa pátria. Agora, repousa nas mãos das autoridades da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça Eleitoral, a responsabilidade de apurar os fatos e também de punir os culpados por este ato grosseiro contra os pilares republicanos” diz trecho da carta.
Confira documento na íntegra:
CARTA ABERTA AO POVO DE VÁRZEA GRANDE
Para a democracia, as eleições têm a mesma força do sol que impulsiona o amanhecer de um novo dia. O sufrágio universal representa a chama que aquece a esperança do renovar e da igualdade política entre os desiguais.
Conspirar contra a lisura do pleito, significa o mesmo que zombar dos princípios mais elevados da cidadania, do direito e da soberania de uma nação.
Infelizmente, as eleições do dia 7 de outubro, no município de Várzea Grande, trouxeram mais dúvidas do que certezas e mais trevas do que luz. Sim! A corrupção eleitoral praticada na cidade encobriu as virtudes democráticas, trazendo vergonha à nossa gente.
A cada momento surgem novas denúncias. A própria natureza se incumbiu de trazer à tona provas de falsificação de documentos, tais como títulos de eleitor, carteiras de identidade e comprovantes de votação.
Estes papéis foram atirados a um córrego que transbordou, dias depois, desvendando a face cínica de um crime de lesa pátria.
Agora, repousa nas mãos das autoridades da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça Eleitoral, a responsabilidade de apurar os fatos e também de punir os culpados por este ato grosseiro contra os pilares republicanos.
Afinal, as provas estão sendo apresentadas de forma sobeja e os árbitros não podem adotar uma postura passiva diante delas.
Nós, legítimos representantes dos partidos políticos abaixo assinados, exigimos rigor nas investigações policiais e isenção absoluta no julgamento deste caso tão emblemático para impor limites e consagrar a realização de eleições limpas em nossa comunidade.
A Justiça não pode transigir, esmorecer ou se mostrar indulgente com tais crimes. Novos ares de liberdade e justiça refrescam a consciência nacional, com decisões que emanam, justamente, da mais alta Corte do país. O Brasil mudou e com ele a tolerância contra malfeitores e malfeitos.
Chega de corrupção. É hora de passar Mato Grosso a limpo... Várzea Grande quer dar o exemplo!
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