O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) demonstrou curiosidade em entrevista à imprensa ao questionar quais os verdadeiros motivos que levam o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) defender tanto o “filhote da corrupção” se referindo ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Em tom provocativo sugerindo um olhar mais crítico quanto às motivações, Mendes lembrou que o prefeito prometeu uma “guerra jurídica” e até agora perdeu em todas.
“Ele (Emanuel) apanhou até agora, ele prometeu uma guerra jurídica, ele tomou uma surra jurídica. Tudo que ele tentou, ele perdeu. Não sei a insistência dele com esse filhote da corrupção, por que Emanuel defende tanto esse símbolo da corrupção, o que está por trás disso, onde está o tamanho do interesse dele”, questionou.
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Entre as “brigas jurídicas”, Mauro destacou que o Consórcio responsável pela implantação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande, terá que devolver R$ R$ 1,2 bilhão aos cofres estaduais. “Veja bem, essa empreiteira que fez essa prática de corrupção, ela tem que devolver, está lá na Justiça, um pedido do Estado de R$ 1,2 bilhão. Para ela devolver, levar o trem dela embora, levar aquilo que não serve para o Estado”, declarou.
Ontem, Emanuel Pinheiro (MDB) reconheceu mais uma derrota jurídica, em razão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, anular a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que resultou na "liberação" em definitivo das obras de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. Na ocasião, o prefeito chegou a afirmar que o modal aprovado pelo Governo do Estado é fake, porém, alegou que sua defesa pelo VLT representa modernidade, futuro, sustentabilidade e dignidade aos usuários do transporte coletivo.
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