Nesta quarta-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que irá permanecer no cargo mesmo que o Supremo Tribunal Federal (STF) receba a denúncia contra ele, tornando-o réu.
Segundo informações do Extra, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, disse que deve apreciar, ainda em fevereiro, a denúncia de que o parlamentar recebeu propina da contratação de navios-sonda pela Petrobras.
"Eu vou continuar em qualquer circunstância", disse Cunha.
O peemedevista lembrou que já foi réu em processo no STF e foi absolvido.
Ele lembrou que já respondeu a um processo no STF e foi absolvido. Naquele caso, ele foi acusado de usar um documento falso em processo no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro em processo relativo a seu período na presidência da Companhia Fluminense de Habitação.
"Em primeiro lugar, eu já fui réu, quando era líder do PMDB. Me tornei réu sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes e fui absolvido por unanimidade na sequência. Tem vários que estão aqui que são réus. Mas, eu espero que não possa ser aceita a denúncia. Existe, inclusive, uma discussão jurídica que está sendo posta lá. Eu não vejo nenhum problema com relação a isso. O fato de aceitar a denúncia não significa que eu sou condenado", afirmou.
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