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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, deputado estadual Wilson Santos, requereu ao Poder Judiciário o compartilhamento das provas da denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o ex-governador Silval Barbosa, seu irmão Antônio Barbosa, o empresário Milton Bellicanta, os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, e o procurador aposentado Chico Lima.
O MPE, em nova denúncia, com base em delações premiadas, acusa a organização criminosa liderada por Silval, de ter cobrado propina para adotar medidas judiciais e administrativas que fixassem alíquotas diferenciadas de ICMS às empresas: Vale Grande Indústria e a Nortão Industrial de Alimentos.
A CPI investiga indícios de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso e conforme o presidente, a denúncia do MPE pode ajudar a desvendar mais irregularidades.
Entenda - De acordo com a denúncia do MPE, a propina foi ajustada em R$ 5,6 milhões, no entanto, o empresário pagou somente R$ 1,9 milhão durante o período de julho a dezembro de 2014. Para dissimular e ocultar a origem do dinheiro, o empresário foi orientado a simular a comercialização de gados com a Fazenda Bom Retiro – de propriedade de Silval, e a Agropecuária Ponto Alto – de propriedade de Milton, e com a Fazenda Serra Dourada II – de Antônio Barbosa e a Fazenda Olho D’Agua de propriedade de Sebastiao Fernandes Lage Filho.
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