Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a suspeita de fraude e simulação de negócios na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), ligada ao empresário Eraí Maggi, se reúnem nesta terça-feira (30.12), para votar os relatórios sobre as investigações da denúncia.
A CPI investigou um suposto esquema de fraudes e simulação de transações comerciais envolvendo a Cooamat. A suspeita é que a cooperativa é usada para operações fraudulentas que chegariam à R$ 500 milhões.
O relator da Comissão, deputado Emanuel Pinheiro, entregou um relatório que pede o arquivamento da denúncia alegando não ter encontrado durante as investigações indícios que demonstrem “mácula” em qualquer conduta da Cooperativa.
Apesar do voto pelo arquivamento, Emanuel afirmou que às ausências dos investigados para prestar depoimento na CPI e o “curto” tempo para a realização dos trabalhos da Comissão foi crucial para os esclarecimentos da denúncia.
A CPI encerrou-se sem ouvir nenhum depoimento das pessoas “alvo” das investigações, como o diretor-presidente da Coomat, Donato Chechinel e Eraí Maggi. O relatório também foi entregue para os demais membros da CPI que terão até a próxima terça (30) para analisar e votar.
Os membros da CPI são os deputados José Riva (PSD), Jota Barreto (PR), Emanuel Pinheiro (PR), Alexandre César (PT) e Dilmar Dal Bosco (DEM).
Voto Separado – Um dos membros da CPI, o deputado José Riva (PSD), que propôs a instalação da mesma, já informou os demais membros que apresentará um voto em separado onde irá comprovar, por meio de notas fiscais, as fraudes realizadas através da Cooamat.
O social-democrata disse que já encaminhou a denúncia recebida para o Ministério Público Estadual e Delegacia Fazendária (Defaz).
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