Secom CâmaraCbá
CPI contra Emanuel tem assinatura suficiente para ser instalada
Desde que o vídeo onde o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), aparece recebendo suposta propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), a Câmara de Vereadores de Cuiabá tem tentado instaurar investigação para apurar o caso, sem que o grupo de oposição conseguisse assinatura suficiente.
Contudo a situação mudou, após o vereador Toninho de Souza (PSD), assinar requerimento para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, nessa terça-feira (07.11).
Segundo o vereador Toninho de Souza (PSD), autor da assinatura de minerva, que permite a abertura da CPI, a Câmara deu um tempo para o prefeito Emanuel se explicar, entretanto, o fato não aconteceu e a sociedade cobra dos parlamentares.
“Quero dizer que a sociedade, ela clamava por uma resposta da Câmara Municipal de Cuiabá, demos o tempo suficiente para o prefeito Emanuel se manifestar, nós esperávamos que o prefeito fizesse nesse período antes da abertura da CPI”, afirmou Toninho de Souza, durante coletiva nesta quarta-feira (08.11).
Com a assinatura do parlamentar e dos nove vereadores da oposição, a investigação contra o peemedebista deve ser instaurada em até cinco dias, após a próxima sessão. O pedido de CPI foi apresentado pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB).
Outro fator que contribuiu para a abertura da CPI, segundo Toninho, é a atual situação financeira que se encontra a Câmara Municipal, que gerou a demissão de 460 servidores.
“Fatos novos aconteceram e o prefeito não deu explicações, eu acho que deveria, e isso gerou uma crise política muito grande, que inviabilizou a Câmara municipal, demissão de 460 servidores tem relação direta com essa crise política, a paralisação dos serviços municipais, nas áreas essenciais também tem haver com essa crise política, precisamos esclarecer essa situação”, afirmou Toninho.
A petição também foi assinada pelos vereadores Marcelo Bussiki (PSB), Dilemário Alencar (PROS), Felipe Wellaton (PV), Elizeu Nascimento (PSDC), Abílio Júnior (PSC), Sargento Joelson (PSC), Diego Guimarães (PP) e Gilberto Figueiredo (PSB).
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