Com 437 votos favoráveis, sete contrários e 12 abstenções, o Plenário da Câmara dos Deputados decidiu pela cassação do mandato da deputada Flordelis (PSD/RJ). Além de perder o cargo, a deputada ficará inelegível por determinação da Lei da Ficha Limpa. Quem assume a vaga é Jones Moura (PSD).
Flordelis é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói.
O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), afirmou que Flordelis usou o mandato para coagir testemunhas e ocultar provas. Ele ressaltou que a análise se limitou a fatos considerados antiéticos, sem entrar no mérito de quem é o culpado da morte do pastor Anderson do Carmo.
A deputada Flordelis disse em sua defesa que caso saísse da Câmara, sairia de cabeça erguida, afirmando ser inocente do caso. De acordo com ela, sua inocência será provada e ela vai continuar lutando para garantir a sua liberdade, assim como dos filhos e da família, que segundo Flordelis, está sendo injustiçada.
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Os deputados de Mato Grosso, Nelson Barbudo (PSL), Valtenir Pereira (MDB), José Medeiros (Podemos), Professora Rosa Neide (PT), Emanuel Pinheiro Neto (PTB), Neri Geller (PP) e Juarez Costa (MDB) votaram favoráveis à cassação da deputada.
O deputado doutor Leonardo Albuquerque (Solidariedade) não participou da votação, pois se encontra afastado, depois de passar por um procedimento cirúrgico. O deputado fraturou o fêmur em 31 de julho.
Votaram contra a cassação Leda Sadala (Avante-AP), Dimas Fabiano (PP-MG), Fausto Pinato (PP-SP), Glauber Braga (PSOL-RJ), Jorge Braz (Republican-RJ), Maria Rosas (Republican-SP) e Carlos Gaguim (DEM-TO). (com informações da Agência Câmara)
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