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Política Quarta-feira, 26 de Agosto de 2020, 16:32 - A | A

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2020, 16h:32 - A | A

Eleição Suplementar

Com Júlio na suplência, Leitão afirma que sua chapa foi construída sem ‘toma lá da cá’

Gislaine Morais/VG Notícias

O pré-candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB), afirmou ao oticias No Ar, nesta quarta-feira (26.08), que sua chapa mudou o formato e ganhou força na baixada cuiabana – após a composição com o ex-governador de Mato Grosso, Júlio Campos (DEM), como primeiro suplente. A eleição suplementar ao Senado estava prevista para 26 de abril deste ano, porém, em decorrência da pandemia da Covid-19 foi adiada e será em 15 de novembro, junto com as eleições municipais.

“Júlio desistiu da sua candidatura devido a esse novo momento da pandemia. Ele estava liderando as pesquisas, ou era o segundo colocado. Contudo, com a pandemia, muita coisa mudou. Foi uma mudança radical no mapa político da eleição para Senado. E, ainda, com isso veio o senador Wellington Fagundes (PL) que também estava na chapa com o democrata indicando o vereador Zé Márcio (PL) de Rondonópolis (a 215 km de Cuiabá), para suplente, e agora a chapa do Júlio passa a compor a minha chapa”.

Questionado como surgiu a composição deste ‘novo formato’ de chapa, Leitão definiu como uma construção natural, onde ninguém sentou à mesa e ‘fez um toma lá da cá’.

Segundo o pré-candidato, a conversa foi no escritório do senador Jayme Campos (DEM) em Várzea Grande e durou cerca de 40 minutos. “Eles me chamaram para uma reunião e fui comunicado pelos irmãos Campos da desistência de Júlio ao Senado, e que Júlio iria aceitar o convite que eu fiz em fevereiro deste ano”.

Leitão disse que no momento que Júlio aceitou seu convite, Jayme Campos afirmou que desta vez iria apoiá-lo, explicando que já era um desejo do senador. No entanto, em 2018, acabou saindo candidato, e nas eleições de março, seu irmão sairia candidato ao Senado.

Sobre o apoio do senador Wellington Fagundes à sua chapa, Leitão disse que na ocasião, Jayme firmou um compromisso com Fagundes para 2022 - e que Wellington também apoiaria sua campanha. No entanto, não está decidido se Fagundes vai disputar uma vaga ao Senado ou ao Governo de Mato Grosso.

“O senador Wellington Fagundes deve decidir sobre sua candidatura em 2022 mais à frente - se será ao Senado ou ao Governo de Mato Grosso. Agora ele está dentro do projeto que une o PL, DEM e minha candidatura pelo PSDB. É um projeto construído a partir de agora, e o Democratas tem o governador do Estado, Mauro Mendes e tem o direito de ir à reeleição em 2022, mas que isso tudo só será debatido mais à frente”, explicou.

Até a primeira convenção realizada no início do ano, a chapa do pré-candidato Nilson Leitão contava com o vereador Júlio Cesar, de Barra do Garças ( a 520 km de Cuiabá) como primeiro suplente que representava todo Araguaia e Wander Masson, segundo suplente de Tangará da Serra (a 251 km de Cuiabá) que representava todo médio norte. No entanto, com as mudanças, Vander Masson passa a ser candidato a prefeito de Tangará da Serra, liderando as pesquisas, e Júlio Cesar será o coordenador de todo Araguaia, junto com os demais companheiros dentro dessa chapa. “E essa chapa passou a ser maior do que era e obviamente com muito mais possibilidades”, finalizou Nilson.

 

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