O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL), deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que neste novo mandato irá intensificar o papel fiscalizador da Casa de Leis. Segundo o parlamentar, além de intensificar a fiscalização, espera ainda que os novos secretários trabalhem em conjunto com a Assembleia.
“Minha proposta nesta legislatura é que os deputados passam ser mais proativos. A Assembleia faça parte das propostas públicas e possa fiscalizar. Não temos atividades de fiscalização, é uma função da Assembleia, mas ela não faz isso. Daqui para frente vamos fazer. Isso no intuito de ajudar, não de querer prejudicar, mas sim ajudar”, declarou Botelho.
Ainda sobre a relação dos deputados com os novos secretários, Botelho foi questionado sobre os embates com o atual secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, ainda na pré-campanha eleitoral de 2022.
É uma atribuição da Assembleia propor políticas públicas. É proposta de quem tem mandato, quem tem mandato é o governador e deputados
“Ele disputar eleição não é o problema, o problema é ele trabalhar fechado. Ele não pode ser um secretário isolado. Tem que ouvir os deputados, ouvir a Comissão de Saúde da Assembleia e não ouviu. Ele não deu abertura para deputado. Ele tem que mudar isso. Eu espero, e o Governo tem dito, que será diferente”, afirmou o parlamentar.
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Segundo Botelho, os deputados foram fundamentais nas ações que permitiram a recuperação da economia e no avanço de políticas públicas. Ele avalia que o Estado “precisa fazer essas transformações” na Educação e em outros setores que recebem investimentos, mas continuam com índices baixos na avaliação.
“Se a ferrovia vai chegar em Cuiabá essa discussão começou aqui, depois o governador encampou essa luta. A ideia do trabalho social começou aqui dentro e agora estamos levando para o Governo trabalhar em novas matrizes econômicas para diminuir desigualdade, que é a Agricultura Familiar, o Turismo, a qualificação para não precisar trazer mão de obra de fora e trabalharmos também para melhorarmos o nosso Ideb, escolas sendo reformadas, mas nossos índices de Educação ainda são os piores. São mudanças que temos que fazer”, destacou Botelho.
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