O vice-presidente regional do União Brasil, ex-senador Cidinho Santos, afirmou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (27.07) que o partido ainda não “fechou” a coligação para Senado Federal e indicou como caminho natural repetir a dobradinha com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Cidinho confirmou a possibilidade de Pivetta participar do pleito novamente como vice, mas observou que ainda precisa alinhar com os Republicanos. “Eles já conversaram, acredito que vai no caminho natural. Ele (Pivetta) também está conversando com a família dele e o partido dele, para poder se organizar”, disse Cidinho.
Segundo Cidinho, as lideranças do União Brasil foram orientadas pelo pré-candidato à reeleição, governador Mauro Mendes (União), a conduzirem as articulações políticas no Estado.
“Estamos conversando com os partidos e definindo quem vai poder coligar diretamente com o União Brasil, a partir dessa definição, vamos montar a chapa de vice-governador, senador e suplentes. Hoje com o União Brasil temos organizado o Republicanos, que é o partido do vice-governador e estamos vendo as questões, o MDB, o próprio PL se é possível, o Podemos que fez a convenção e declarou apoio, o Pros. Tem o PSB, tem vários partidos que têm a intenção, mas depende da legislação”, declarou Cidinho.
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Questionado pelo se a sigla “bateu o martelo” pela coligação com o senador Wellington Fagundes (PL), Cidinho respondeu que não. Ele observou que muita coisa poderá mudar até a convenção marcada para 5 de agosto. "Não está nada confirmado, estamos conversando montando essa coligação, como falamos: daqui há pouco o PP vem sozinho, ninguém sabe, até o dia da convenção pode acontecer alguma coisa, mas a tendência natural é essa.”
Sobre a proposta de o governador Mauro Mendes abrir o palanque para outros candidatos ao Senado, Cidinho explicou que a legislação eleitoral permite somente uma coligação ao Senado, as demais teriam que se tratar de “candidaturas independentes”.
“Essa discussão de palanque aberto, ela nem existe porque já temos um compromisso há um tempo com o PL e depois surgiu outras candidaturas, mas em função das impossibilidades que a lei eleitoral coloca, fica muito difícil você ter na mesma composição dois, três candidatos, teria que fazer um exercício muito grande, agora, nós estamos conversando como vamos organizar essa composição”, destacou Cidinho.
Já sobre uma composição com o pré-candidato ao Senado, deputado federal Neri Geller (PP), Cidinho avaliou como difícil, mas externou todo respeito e gratidão pelas ações do deputado ao Governo. “A partir do momento que o deputado Neri já está lá na federação fica muito difícil de tá fazendo uma composição para coligação. Isso não se viabiliza na lei eleitoral, apesar de toda consideração que o governador tem pelo deputado Neri”, ponderou.
Em relação ao retorno do senador Carlos Fávaro (PSD), que ensaiou uma candidatura ao Governo na chapa adversária, Cidinho considerou como pacificada após decisão de Fávaro em manter apoio ao governador Mauro Mendes. “Existe muita especulação, mas oficialmente ele não confirmou nada de que ele seria candidato ao Governo nessa eleição. Ele teve uma conversa muito positiva com o governador Mauro Mendes e entendeu que vai apoiar o presidente Lula, mas considera que vai apoiar também o governador Mauro Mendes. Está pacificado”, encerrou.
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