O vereador Chico Curvo (PSD) disse nessa quarta-feira (29.04) que parte da “culpa’ pelo caos em Várzea Grande, principalmente na parte de infraestrutura, é do Ministério Público Estadual (MPE), que segundo ele, não está deixando os parlamentares trabalharem em prol da sociedade.
Demonstrando indignação com as ações do MP em Várzea Grande, o vereador usou a tribuna da Câmara de Vereadores, durante a sessão ordinária, e teceu duras críticas aos promotores de justiça que atuam na cidade.
O parlamentar disse que os vereadores têm importante atuação no atendimento às demandas dos bairros, mas que membros do Ministério Público vem atrapalhando esse trabalho, e que por conta disso, a cidade se encontra em caos necessitando de melhorias.
“O Ministério Público não deixa nós trabalharmos. Se tiver algum funcionário do Ministério Público pode me notificar, pode me inscrever. Quando a gente acha algum amigo de infância da gente que tem estrutura para ajudar a gente, uma máquina, um caminhão a gente não pode fazer nada. Aí está o caos que se encontra nossa cidade” declarou o parlamentar.
As reclamações do social-democrata estão ligadas a um procedimento investigatório contra os vereadores do município instaurado pelo MP, por possíveis locações de veículos para a Prefeitura de Várzea Grande.
Não é a primeira vez que o vereador Chico Curvo tem problemas com o Ministério Público que ajuizou uma ação civil pública contra ele. Curvo e o prefeito Walace Guimarães (PMDB) respondem a ação de improbidade proposta pelo órgão, por usarem servidor remunerado pela Câmara Municipal (na época Walace era presidente do legislativo) para cuidar de galinhas na chácara do social-democrata. Além disso, o MP investiga a lotação de forma irregular da esposa de Curvo na Prefeitura de Várzea Grande.
De acordo com a denúncia do MPE, a esposa do parlamentar, Leda Pereira Curvo, teria sido nomeada em cargo em comissão na Secretaria Municipal de Saúde no setor de Recursos Humanos. Conforme a denúncia, o procedimento foi aberto após o nome da mulher do vereador constar na lista de supostos funcionários “fantasmas” existentes na administração municipal - que é objeto de investigação do MP.
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