O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, saiu em defesa do governador Pedro Taques (PSDB), e respondeu as críticas de Mauro Mendes (DEM), sobre “cheque sem fundos”. Segundo ele, ao editar a portaria 308, o governador Pedro Taques (PSDB) não dá ‘cheque sem fundo’, mas cumpre compromisso de Estado - que vai além dos Governos. “Atender a população com urgência no serviço de saúde não pode ser taxado de imoral e ilegal, ao contrário é urgente e inadiável”, rebate Ciro.
O governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), ajuizou, nessa terça-feira (04.12), medida cautelar no Tribunal de Contas do Estado (TCE), para suspender os efeitos das portarias que criaram despesas na Secretaria de Saúde, na ordem de R$ 91 milhões, destes, 95%, segundo Mauro, seriam arcados em sua gestão – e apenas uma parcela seria paga por Taques.
Mendes critica Pedro Taques - e diz que não é cabível um Governo que deve mais de R$ 160 milhões, não repassa os recursos obrigatórios para a Saúde dos municípios em dia – e ainda cria novas dívidas para a gestão sucessora.
Ciro reafirmou que o Governo irá transferir R$ 82 milhões em 30 parcelas de R$ 2,7 milhões para a Prefeitura de Cuiabá, como custeio e funcionamento do novo Pronto-Socorro. Conforme o secretário, a transferência Fundo a Fundo cumpre o compromisso com Prefeitura de Cuiabá, Bancada Federal, feita em outubro de 2017. A portaria 308/2018, define a destinação desse recurso para o custeio da unidade.
Ciro Rodolpho afirma que sem o auxílio, o novo Pronto-Socorro permaneceria de portas fechadas - e lembra que a unidade de saúde atende cerca de 40% da demanda do interior do Estado. A nova unidade conta com 315 leitos, sendo 40 de UTI, e custou R$ 80 milhões, sendo R$ 50 milhões pagos pelo Estado.
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