O governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), considera ilegais e imorais portarias assinadas pelo atual governador Pedro Taques (PSDB) e pelo secretário de Estado de Saúde, Luís Soares - e tenta barrar no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre os compromissos citados pelo democrata, estão o pagamento de 30 parcelas mensais de R$ 2,73 milhões, a título de apoio no custeio do Novo Pronto-Socorro de Cuiabá, e outros R$ 9 milhões para 13 municípios, por meio do Fundo Estadual de Saúde.
A medida cautelar foi ajuizada nesta terça-feira (04.12) e visa sustar os efeitos das portarias, que criaram despesas na Secretaria de Saúde na ordem de R$ 91 milhões, destes, 95%, segundo Mauro, seriam arcados em sua gestão – e apenas uma parcela seria paga Taques.
Mendes critica Pedro Taques - e diz que não é cabível um governo que deve mais de R$ 160 milhões, não repassa os recursos obrigatórios para a Saúde dos municípios em dia – e ainda criar novas dívidas para a gestão sucessora.
"Isso é ilegal e imoral. Taques não paga o que deve e ainda solta cheque sem fundo na praça", acusou o governador eleito. (Com assessoria).
Outro lado - A reportagem do oticias entrou em contato com o secretário do Gabinete de Comunicação do Estado, mas ele não atendeu as ligações e não houve retorno até a publicação da matéria. Já a assessora da Casa Civil, informou que o Governo vai emitir uma nota.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).