O quarto bloco do debate da TVCA foi marcado por propostas voltadas a temas como centro histórico, educação, proteção ao idoso e coleta seletiva de lixo.
Na terceira fase do encontro, Abilio Brunini provocou pedidos de direitos de resposta de Eduardo Botelho e de Lúdio Cabral. Domingos Kennedy defendeu sua proposta de economizar R$ 800 milhões na Prefeitura de Cuiabá. Veja os temas abordados:
Lúdio pergunta sobre o centro histórico a Domingos Kennedy
Domingos Kennedy promete incentivo fiscal no centro histórico e declara que melhorará a segurança no local. “Se as pessoas estão usando entorpecentes é porque alguém está abastecendo.”
A estratégia do candidato do MDB é atrair empresas do setor tecnológico para o local.
Na réplica, Cabral afirma que levará secretarias e instituições de ensino para o centro histórico. O deputado também defende parceria com o sistema S, com a UFMT e com o IFMT. “Cuidaremos das pessoas em situação de rua, com saúde, moradia social, emprego e renda”, afirmou Cabral.
Na tréplica, o candidato do MDB defende a criação de um centro de turismo no centro histórico. “Para, quando o turista chegar, poder mostrar todo o centro histórico”, declarou.
Botelho pergunta a Abílio sobre o desempenho das escolas municipais
Brunini cita o fato de que muitos estudantes do estado de Mato Grosso, questionados por ele, não souberam responder quanto é 4 vezes 4. “Os alunos estão chegando às escolas estaduais sem saber as quatro operações básicas da matemática”, afirmou.
“As metas do IDEB são importantes, mas não pode ser só para tirar uma melhor nota, tem que saber de verdade”, comentou.
O candidato cita a presença do Comando Vermelho e devolve uma nova pergunta a Botelho sobre facções criminosas nas escolas.
Na réplica, Botelho diz que Brunini merece o carimbo de “reprovado” por não saber qual é a meta do IDEB para as escolas. Ele defende a criação de meritocracia na Educação.
“Tenho certeza de que dessa forma a educação de Cuiabá estará em outro patamar”, disse, relembrando que já trabalhou como professor.
Brunini afirma que Botelho é “professor de corrupção” e cita uma fala de Emanuel Pinheiro sobre o deputado. Abílio declara rejeitar indicações políticas na Educação.
Kennedy pergunta a Lúdio Cabral sobre a rede de proteção ao idoso
Lúdio diz que Abílio mentiu ao comentar sobre uma página do programa de governo. “A página trata de segurança pública e ele inventou que fala de ideologia de gênero, não há ideologia de gênero no meu plano de governo”, afirmou.
Em seguida, retoma a pergunta de Kennedy e afirma que vai duplicar de 4 para 8 os centros de convivência em Cuiabá. Ele diz que pretende levar atendimento à saúde para os centros de convivência e qualificar as equipes de saúde da família para visitar os idosos e acompanhar os tratamentos.
Domingos volta a comentar sobre saúde preventiva e declara que vai melhorar as condições dos locais que são centros de convivência.
Na tréplica, Cabral diz que antigamente os centros de convivência tinham festas, e é preciso recuperar isso.
Abílio Brunini pergunta sobre coleta seletiva a Lúdio Cabral
Brunini diz que o governo Lula acabou de cortar R$ 13 bilhões da Saúde e que os salários dos professores da UFMT estão atrasados. Lúdio afirma que o candidato deveria ter questionado sobre coleta seletiva.
Lúdio diz que Cuiabá tem mais de 300 lixões e que é preciso mobilizar as equipes da Limpurb para levar o lixo aos locais adequados. Ele defende parcerias para apoiar cooperativas de catadores e qualificar esses trabalhadores. O candidato do PT também cita um programa de compostagem doméstica visando a criação de pequenas hortas nas casas das famílias.
“Não pode ficar xingando o presidente da República, é preciso parceria com o governo federal”, retoma Lúdio ao responder ao questionamento de Brunini.
O candidato do PL afirma que Lula está quebrando o país. “Quando ele chegar lá, se caso chegar lá, ele vai introduzir no nosso município os mesmos princípios do PT”, afirma.
Na tréplica, Cabral diz que em 2023 o Governo Federal retomou obras importantíssimas que estavam paralisadas, como o rodoanel e o Hospital Júlio Müller.
“Ou nós acabamos com a briga política, com as falsas divisões entre as pessoas, ou não vamos resolver o problema de Cuiabá”, declarou.
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