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Secretário Chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho
O secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, lembrou ao deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), que o Governo Pedro Taques (PSDB), do qual foi líder no legislativo, foi responsável pela transferência de várias empresas para o País vizinho, o Paraguai.
A declaração do gestor foi em resposta ao tucano, que, durante audiência pública sobre o projeto de restituição fiscal, na tarde desta terça-feira (08), na Assembleia Legislativa, disse que pagaria uma passagem de ônibus para o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM) e para o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Rogério Gallo, conhecerem o desenvolvimento do Paraguai.
“Secretário Rogério Gallo, eu vou pagar uma passagem para o senhor ir lá no Paraguai, se o governador também quiser ir eu pago de ônibus porque não está merecedor de viajar de avião não. Para entender porque o Paraguai é campeão de crescimento na América do Sul.O Paraguai já arrastou do Brasil entre 150 a 160 indústrias, inclusive aqui de Cuiabá, a Maxivinil está lá produzindo a todo vapor”, disparou Santos.
No entanto, Carvalho saiu em defesa do Governo e destacou que empresas que deixaram o Estado, fizeram isso na gestão passada, que contou com apoio dele durante os quatro anos. “E lembrando, nós tivemos nos últimos quatro anos, 22 mil CNPJ’s fechados em Mato Grosso , este foi o legado que nós recebemos. Este legado o governador Mauro Mendes não quer levar nos quatro anos de gestão”, retrucou.
O secretário explicou também, que não é necessário Santos oferecer passagem de ônibus, sendo que o próprio Gallo teria a iniciativa. Por isso, avisou que a gestão Mendes tenta reduzir os custos para o Estado em todos os setores, enquanto o Governo tucano, gastou escancaradamente o dinheiro do povo. “Quando o senhor se refere ao secretário Gallo ir para o Paraguai de ônibus realmente ele vai de ônibus deputado. Diferente do Governo anterior, que de janeiro a abril do ano passado gastou R$ 1,5 milhão de reais em jatinho e nós gastamos R$ 134 mil de aviões comerciais este ano. Então, com certeza essa ida ao Paraguai, acho que provavelmente iriam de jatinho”, alfinetou.
Entretanto, Santos que não se intimidou na fala, afirmou que o projeto que tramita para restituição fiscal não será aprovado, e Mendes terá que tirar a mensagem ou refazer todo o texto. “Nós já temos 11 votos garantidos contra o projeto PLC 53 do Governo do Estado. Aqui nós fazemos política senhor governador ou o senhor retira essa matéria ou arruma essa matéria. Os deputados vão corresponder com suas bases. Mesmo tendo uma base enorme vai perder essa matéria aqui, e uma derrota nesta altura complica o restante do Governo”, provocou o parlamentar.
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