A executiva do Democratas se reunirá, na próxima segunda-feira (17.02), para decidir se irá ou não participar da eleição suplementar ao Senado Federal com candidatura própria. Além disso, será confirmado se o ex-governador Júlio Campos será o representante do partido no pleito. A informação é do próprio democrata, que concedeu entrevista na manhã de hoje (13) ao oticias No Ar.
Segundo Júlio, sua pré-candidatura foi oficializada na última segunda (10), quando protocolou a documentação exigida e o requerimento no diretório regional do DEM.
Ele afirmou que seu interesse pela vaga surgiu após confirmação da cassação do mandato de Selma. De acordo com o ex-governador, logo que a eleição suplementar foi anunciada, ele questionou aos deputados estaduais Eduardo Botelho e Dilmar Dal Bosco, ambos integrantes do DEM, para saber se também estavam dispostos a concorrer.
“Eu procurei o Botelho e o Dilmar, os dois representantes do DEM na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, perguntei a eles se tinham interesse na candidatura porque eles estão no exercício do mandato. Ambos recusaram naquele instante. Então eu disse: quero comunicar a vocês que eu vou colocar meu nome à disposição para ser o candidato do DEM nessa vaga”.
Segundo Júlio, Botelho imediatamente manifestou solidariedade a sua candidatura. Já Dilmar, que também tinha interesse pela vaga, declarou à imprensa nessa quarta (12) que realmente tinha vontade de disputar a eleição, no entanto, não irá entrar em uma disputa interna com Júlio Campos.
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“Havia até a poucas horas atrás uma disputa interna no DEM entre mim e Dal Bosco, mas parece que Dilmar está desistindo dessa empreitada e entende que a minha candidatura é natural dentro do partido. Pelas pesquisas que ele fez no interior do Estado, onde tem bastante penetração, o meu nome é muito bem aceito para uma possível candidatura pelo democratas ao Senado Federal”, afirmou.
Quanto aos comentários a respeito de que caso seja eleito, serão dois irmãos da família Campos representando Mato Grosso no Senado, Júlio afirmou que não vê problema nenhum e citou como exemplo os senadores Álvaro Dias (Podemos) e Osmar Dias (PDT) que são irmãos, e a senadora Katia Abreu (PDT) e seu filho, também senador, Irajá Abreu (PSD).
“Eu não vejo nenhuma dificuldade, e outra, a carreira política do Jayme é uma e a do Júlio é outra. Somos do mesmo partido, temos um bom relacionamento pessoal, mas Jayme é Jayme e Júlio é Júlio. Somos bastante diferentes”.
Ele declarou ainda que apesar de sua idade, irá se sair bem como senador representante do Estado, principalmente por já ter tido experiência com o cargo. “Eu vou para o Senado com conhecimento de causa, preparado, equilibrado. Eu tenho certeza absoluta que pela minha experiência, pela minha competência, vou fazer um trabalho muito equilibrado. Não vou aprender a andar no Senado, eu já tenho conhecimento prévio. Eu acho que eu ainda posso muito bem, com a minha inteligência, trabalhar por Mato Grosso”, finalizou.
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