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Política Segunda-feira, 25 de Agosto de 2014, 11:30 - A | A

Segunda-feira, 25 de Agosto de 2014, 11h:30 - A | A

Debate

Candidatos ao governo de Mato Grosso participam do primeiro debate na TV Record

Os candidatos ao governo no Estado participam nesta segunda-feira (25.08) do primeiro debate na televisão. O debate ocorre na TV Gazeta, filiada da Record em Mato Grosso.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Começa o primeiro bloco do debate com a participação dos candidatos, o deputado estadual José Riva (PSD), o senador Pedro Taques (PDT), o médico Lúdio Cabral (PT), o jornalista José Marcondes Muvuca (PHS), e o advogado José Roberto Cavalcante (PSOL).

A primeira pergunta foi para Riva, sobre a reestruturação da parte administrativa do Estado, a diminuição do número de cargos no Estado. O social-democrata afirmou que vai promover o enxugamento da máquina pública e vai analisar os números de demissões que devem ser realizadas, e trazer o  Estado para perto da população.

Para o candidato Muvuca, foi questionado sobre a sua estimativa de gasto de campanha, um valor milionário, sendo que o mesmo prega uma campanha mais barata. O candidato disse que a estimativa foi um erro do partido e que vai realizar uma campanha franciscana.

Já para José Roberto foi perguntado sobre a Lei Khandir. O candidato disse que o assunto é de responsabilidade do Congresso Nacional. Para Taques foi questionado sobre sua participação na investigação da Policia Federal. O pedetista negou que seu nome seja um dos investigados e afirmou que vai acionar judicialmente as pessoas que o relacionar com as investigações da PF.

Para Lúdio Cabral foi perguntado sobre se seu governo representa a continuidade do governo do Silval Barbosa (PMDB). O petebista disse que  vai fazer uma gestão diferente, voltada para melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Segundo Bloco

Perguntas entre candidatos - O candidato Lúdio Cabral fez duas perguntas, uma para Taques e outra para Riva. Para o pedetista, o candidato questionou a continuidade do MT Integrado e os projetos para o setor da infraestrutura no Estado.

Taques aproveitou a pergunta para atacar o governo do Estado, e disse que não vai fazer em sua gestão estradas ruins que tem causado a morte de diversas pessoas.

Para o social-democrata, o petista perguntou sobre as Organizações Sociais de Saúde (OSS) o qual o deputado ajudou aprovar. Riva disse que deputados petistas também ajudaram aprovar e que a implantação é culpa do PP – partido coligado ao senador Pedro Taques.

Já José Riva questionou Lúdio Cabral (sobre projetos para infraestrutura) e para Muvuca (sobre projetos para a Segurança Pública e o combate a drogas). O candidato petista disse que vai intensificar a construção e recuperação das estradas do Estado. Muvuca declarou que vai promover projetos para recuperação de dependentes químicos e promover investimentos na Segurança Pública.

Muvuca questionou a participação de Luiz Antônio Pagot na campanha de Taques, sendo que ele foi exonerado de cargo federal por suspeito de ter cometido irregularidades. “O senhor tem fixação por Pagot, o senhor que o acione na justiça”.

Taques perguntou sobre propostas de Segurança Pública para Lúdio Cabral. O petista afirmou que tem importantes propostas, como a realização de concurso público anual para ampliar o efetivo da polícia militar.

No debate o candidato José Roberto Cavalcante não recebeu nenhuma pergunta por parte dos candidatos e respondeu perguntas do jornalista, Antonio Carlos Silva, mediador do debate. Ele falou das propostas para a economia do Estado e da Saúde.

Terceiro Bloco do debate:

Lúdio pergunta para Muvuca sobre proposta para o combate a drogas. Muvuca afirmou que irá implantar clínicas de reabilitação em todos os municípios do Estado, como também combater a entrada das drogas nas fronteiras de Mato Grosso.

Em sua pergunta do bloco, o petista perguntou para o candidato José Roberto sobre proposta para o setor da habitação em Mato Groso. “Essas casas construídas são muito ruins. As habitações construídas não atendem a necessidade da população. Elas precisam ser melhoradas, e vamos reivindicar isso no meu governo. Em determinados locais, as pessoas ficam com o pé de fora da casa, que são construídos pelo governo Federal”, disse José Roberto.

Taques pergunta quais são as propostas para a agricultura familiar. Muvuca diz que o pedetista entende bem do agronegócio, e que defende o setor para beneficiar grandes empresários do setor, como Eraí Maggi (PP). “Para esses empresários continuar doando dinheiro para o senhor. Continuar bancando sua campanha. Vamos fazer cobrar impostos destes empresários, e investir na agricultura familiar”, disse Muvuca.

Na segunda pergunta, para José Roberto sobre projetos para Educação. O candidato falou que vai investir na qualificação e profissionalização dos profissionais do setor.

José Roberto fez pergunta para Lúdio Cabral (sobre o setor da infraestrutura) e Muvuca (projetos para a Saúde). Ambos os questionados apresentou os projetos para o setor.

Muvuca questionou os candidatos Lúdio (sobre a Saúde) e José Roberto (sobre a manifestação popular, que foram as ruas em 2013 para cobrar mudanças no país).

O candidato José Riva questionou no bloco, os candidatos José Roberto (sobre questão ambiental e também a da Secretaria de Meio Ambiente) e para o senador Pedro Taques (setor da Saúde).

No terceiro bloco, o deputado Riva não recebeu nenhuma pergunta dos demais candidatos. O mediador fez duas perguntas para o social-democrata, sobre as propostas para as comunidades indígenas e quilombolas, e sobre os crimes mais graveis que devem ser combatidas no Estado.

Bloco final do debate: Taques questiona sobre indicadores sociais da gestão Silval Barbosa (PMDB) e pergunta a Lúdio se há como defender o governo - ao qual Lúdio representa como candidato. Os dois candidatos esquecem-se das propostas e partiram para ataques pessoais, com troca de acusações. Lúdio responde que "o que está errado precisa ser corrigido e afirma que Taques se vende como novo, mas é apoiado por antigos governantes"

Riva questiona Taques sobre horas de aviões do senador, o arquivamento do processo da Cooperlucas, que tem como um dos investigados um dos coordenadores da campanha do pedetista, Otaviano Pivetta (PDT), sobre a prestação de contas da campanha de 2010 e sobre uma eventual lista de investigados da operação Ararath. "Vou provar que o senhor é investigado" ataca Riva.

“Não me meça com a sua régua. As minhas contas foram aprovadas e o cidadão sabe disso. Não arquivei nenhum processo”, se defendeu o candidato, que ainda declarou que quem tem que prestar contas é Riva que teve o registro indeferido pela Justiça Eleitoral.

José Roberto questionou Taques sobre as alianças políticas para esse pleito eleitoral, considerados por José Roberto “dinossauros” da política como Jaime Campos (DEM), Rogério Salles (PSDB), sendo que o senador “prega” a mudança no Estado. O pedetista afirmou que é o novo e que vai fazer as mudanças que Mato Grosso merece.

A última pergunta do debate foi realizada pelo candidato Lúdio Cabral que a fez para Muvuca. O petista questionou o candidato sobre projetos para parte administrativa do Estado, onde Muvuca afirmou que irá fazer um “choque de gestão” na administração estadual.

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