A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) afirmou nesta sexta-feira (17.06), que diante do novo aumento no preço de combustíveis, principalmente em relação ao diesel, os caminhoneiros em todo país podem cruzar os braços.
Hoje, a Petrobras informou novos reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel. O novo valor começa a ser cobrado nas refinarias a partir deste sábado (18.06).
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Em nota, a Abrava disse que há muito tempo vem alertando as consequências dessa política de preços da Petrobras e os “caos econômico que ela está causando na sociedade”, e que no cenário atual o “caminhoneiro está sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel”.
“Os caminhoneiros autônomos têm 3 grandes contas para pagar: 1º a nossa casa (aluguel, comida, luz, água e etc.), 2º o Diesel (sem ele o caminhão não anda), 3º a manutenção do caminhão. Essa 3ª conta não está sendo paga, colocando em risco sua própria vida e a de terceiros. O caminhoneiro está sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel”, diz trecho da nota.
Ainda segundo a categoria, a grande falha e incompetência é do Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) por não ter reestruturado a Petrobras e suas operações no início do seu mandato.
“O Governo se acomodou e, por ironia do destino, o Ministro apelidado de Posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos, e hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel. Bolsonaro precisa entender que ficar dando xilique não vai resolver o problema. A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável”, diz outro trecho da nota.
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“NOTA À IMPRENSA
“Assunto: Alta no preço do diesel"
Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores – ABRAVA, recebe com indignação a informação de nova alta dos combustíveis após 39 dias do último aumento.
“Com o reajuste, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro (alta de 5,18%). Para o diesel, preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro (alta de 14,26%).
“Estamos alertando há muito tempo das consequências dessa política de preços da Petrobras e [sobre o] caos econômico que ela está causando na sociedade.
“Os caminhoneiros autônomos têm 3 grandes contas para pagar: 1º a nossa casa (aluguel, comida, luz, água e etc.), 2º o Diesel (sem ele o caminhão não anda), 3º a manutenção do caminhão. Essa 3ª conta não está sendo paga, colocando em risco sua própria vida e a de terceiros. O caminhoneiro está sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel.
“A grande falha e incompetência do Governo Bolsonaro foi não ter reestruturado a Petrobras e suas operações no início do governo, de não ter dado início a mudanças estruturantes na empresa. O governo se acomodou e, por ironia do destino, o Ministro apelidado de Posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos, e hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel. Bolsonaro precisa entender que ficar dando “xilique” não vai resolver o problema.
“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável.
“Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo Brasileiro.
“São Paulo 17, de junho, de 2022.
“Wallace Landim – Chorão Caminhoneiro
“Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores – ABRAVA”.
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