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Política Segunda-feira, 15 de Março de 2021, 13:24 - A | A

Segunda-feira, 15 de Março de 2021, 13h:24 - A | A

BRTXVLT

Governo vai jogar R$ 1 bilhão no lixo e poluir ainda mais Mato Grosso com BRT, acusa defensor do VLT

Para Vicente Vuolo, o Governo do Estado faz propaganda enganosa e induz o Judiciário ao erro, ao requerer as medidas que viabilizam a troca do modal

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

VGN Notícias; Vicente Vuolo; Pró VLT

Coordenador do movimento Pró VLT, Vicente Vuolo

 

O coordenador do Movimento Pró VLT, Vicente Vuolo em entrevista ao VGN no Ar nesta segunda-feira (15.03) lamentou a decisão do juiz da Quarta Vara Especializada da Fazenda Pública, Gerardo Humberto Alves da Silva Junior, que suspendeu caução de R$ 683 milhões e retirou obrigação do Consórcio VLT zelar pelos vagões e trilhos. 

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“Mais uma decisão lamentável, o Estado está induzindo o Judiciário ao erro, porque em primeiro lugar o contrato entre o Governo Federal, a Caixa Econômica e o Governo do Estado proíbe a troca de modal, não tem como jogar R$ 1 bilhão no lixo. O Estado paga R$ 4 milhões por mês por esse empréstimo até 2047, mesmo o VLT não funcionando”, afirmou.  

Ele argumentou que os recursos destinados ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foram responsáveis pela execução de várias obras de infraestrutura: “Em segundo lugar, toda essa obra de infraestrutura que foi feita, como o viaduto do Aeroporto, estação de passageiro do Aeroporto, viaduto da Feb, ponte de 224 metros sobre o Rio Cuiabá, viaduto da Sefaz, viaduto da UFMT, viaduto da MT 040, mais 294 vigas de concreto para ponte do rio Coxipó, foi com dinheiro do VLT”, citou. 

Para Vicente Vuolo, o Governo do Estado faz propaganda enganosa e induz o Judiciário ao erro, ao requerer as medidas que viabilizam a troca do modal. Durante a entrevista, Vuolo apontou que o BRT oferece risco de acidente e poluição do meio ambiente.

 “O que que o juiz e o governador querem, com todo respeito ao juiz que eu não o conheço, mas trocar o VLT pelo BRT, que é um transporte poluente, que é diesel, tem pneu, anda no asfalto – todos requerem petróleo. O BRT está sendo banido das principais cidades do mundo, é um transporte totalmente ultrapassado, que transporta três vezes menos que o VLT. Ele é ligado por sanfona, inclusive atrás tem causado acidente, porque a sanfona balança. Ou seja, não tem segurança”, destacou.

Vuolo negou que seja necessário dinheiro novo para concluir as obras do VLT, bem como, defendeu que o modal oferece mais conforto e modernidade. Segundo ele, retomar as obras do VLT nesse momento de pandemia significa geração de 1200 empregos diretos e 4 mil indiretos. 

 “Não se pode pôr um belo prazer no Governo do Estado, querer implantar um transporte ultrapassado, sem discutir com a sociedade (...).  A Justiça deveria ver que temos os R$ 193 milhões parados na conta do Governo, na conta do VLT. Esse dinheiro, segundo os engenheiros do Instituto de Engenhariade Mato Grosso em São Paulo, é suficiente para terminar a primeira parte –Aeroporto/Porto/Centro. E o restante seria feito dentro de parcerias-público privadas, sem o Estado precisar gastar um tostão”, declarou o coordenador.

Contudo, Vuolo espera que a viabilidade técnica em favor do VLT seja comprovada após visita técnica da Caixa Econômica no Centro de Operações em Várzea Grande, onde existem 40 trens, 240 vagões e trilhos, compacidade inclusive de ampliar o VLT por mais 50 quilômetros, além dos 22 que serão construídos. Segundo ele, a proposta é criar um Consórcio entre Cuiabá e Várzea Grande para concluir o modal.

 "Nós temos plena confiança, que após a visita técnica comprovada pelos técnicos, inclusive da Caixa Econômica, que o VLT está em perfeito estado e os equipamentos caríssimos que foram comprados lá, que nós iremos constituir um consórcio, essa é a proposta de Várzea Grande e Cuiabá para concluir o VLT e assim acabar com esse imbróglio. Já que o Governo do Estado não quer concluir a obra, que repasse a função para o Consórcio Cuiabá e Várzea Grande do VLT, que está sendo criado. Conversamos com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro e estamos apenas aguardando a posição do prefeito Kalil Baracat”, relatou Vicente.

 

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