O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), um dos 25 candidatos confirmados, oficialmente, à uma cadeira no Legislativo mato-grossense, nas eleições de outubro, disse durante a convenção do partido na noite desta sexta-feira (05.08), ter recebido com entusiasmo o surgimento de outra candidatura à sucessão estadual, já homologada, no caso a de Márcia Pinheiro (PV). "Há cerca de dois meses, o que se ouvia falar era de um possível WO, e, eu, particularmente, sempre fui contra candidatura única".
Botelho ponderou, que quanto mais candidatos tiverem na corrida sucessória - melhor para a qualidade do debate. Para ele, ratificada a candidatura de Márica pela federação PT, PV e PC o B, abre oportunidades para comparativos e para que Mauro Mendes [também oficializado candidato à reeleição] possa mostrar o que executou nesses quase quatro anos de Governo.
- "Será um debate entre quem fez e poderá fazer mais e quem nunca fez e apenas promete fazer", declarou. Botelho frisou, entretanto, que apesar da ampla frente de apoio em torno de Mendes, a eleição será, como qualquer pleito, uma parada dura. A frente formada e liderada pelo União aglutina oito legendas. Serão 200 candidatos a deputado estadual e 72 a deputado federal. Isso implica em um grande contigente de pessoas pedindo votos nas ruas e em todos os quadrantes do Estado.
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Botelho disse lamentar que a proposta de palanque aberto possa não ter a presença do deputado federal e candidato ao Senado, Neri Geller. "É uma pena, lamentamos, até por ele [Neri] tem trânsito com nosso grupo. Mas ele fez sua escolha, o que é natural", afirmou. "Olha, não se faz omeletes sem quebrar ovos", acrecentou.
Para o Senado, candidatura oficial do União é Wellington Fagundes (PL), que teve seu nome homologado também nesta sexta-feira (05) pelo seu partido e confirmado na convenção do UB.
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