O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) em entrevista nesta segunda-feira (06.12) reconheceu “ser pequena” a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível apresentado pelo governador Mauro Mendes (DEM), para 2022.
Para Botelho, é preciso ocorrer várias reduções para que o consumidor possa sentir na ponta a redução. Ele explica que grande parte do imposto, cerca de 60% fica no transporte e na distribuição.
“Foi colocado 1% de redução no valor ICMS do combustível, é um valor pequeno de redução, mas o preço do combustível é algo bem emblemático, precisa haver uma cruzada geral para diminuir custo, sobretudo esse custo que é feito lá na Petrobras até chegar na Distribuidora, porque o custo lá, ele é 40% do custo que chega ao final, praticamente 60% está entre o transporte, distribuição entre impostos, e isso, é muito alto, sai de lá a R$ 2 chega aqui a R$ 6 ou R$ 7”, declarou o deputado durante entrevista à Rádio Capital.
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Conforme a Petrobras, atualmente o valor pago pelo consumidor final é composto por quatro fatores: preços do produtor ou importador de gasolina “A”; carga tributária; custo do etanol obrigatório; margens da distribuição e revenda.
Segundo Botelho, precisa haver um trabalho para diminuir a diferença “tão grande” do custo tanto do combustível como do gás de cozinha – desde a produção até a chegada ao consumidor.
“Assim como a gasolina, o gás sai de lá acho que a R$ 30 e chega aqui R$ 100 ou R$ 110. Então, esse custo precisa ser estudado, achar uma forma de diminuir, o imposto também precisa ser diminuído. Temos duas coisas em relação aos impostos: quando se aumenta o preço, o imposto que você paga também aumenta. Então pode sim haver uma modulação para baixo dos impostos, eu acho que dá para fazer esse estudo e deve-se fazer”, encerrou Botelho.
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