O deputado Eduardo Botelho (União) comunicou nesta sexta-feira (02.06) sua volta às atividades legislativas no dia 12 de junho. Ele havia se licenciado por 121 dias para se submeter a duas cirurgias, uma no estômago e outra para aprimorar sua visão. O parlamentar já havia mencionado anteriormente sua intenção de antecipar o retorno, destacando uma recuperação bastante satisfatória.
Botelho retorna em um momento turbulento na Assembleia, com dois assuntos que têm gerado grande repercussão junto à sociedade. Um deles diz respeito ao deputado Gilberto Cattani (PL), que fez comentários ofensivos comparando mulheres a vacas e posteriormente gravou um vídeo se desculpando com as vacas pela comparação às mulheres feministas.
O caso foi encaminhado à comissão de ética da casa, onde o deputado enfrenta acusações de quebra do decoro parlamentar, podendo até perder o mandato. Sobre esse assunto, Botelho afirmou que não anteciparia sua posição, mas que buscará resolver a questão em conjunto com a mesa diretora.
"Eu não vou antecipar nada, não vou falar nada, eu vou esperar, vou sentar com a deputada Janaína, vou sentar com a mesa diretora e nós vamos tomar as medidas necessárias", declarou o deputado.
Outro assunto que gerou polêmica esta semana foi o Projeto de Lei nº 1.363/2023, enviado pelo governador Mauro Mendes (União), que propõe a proibição da pesca, armazenamento, transporte e comercialização de pescado no Mato Grosso por cinco anos. O projeto foi aprovado em primeira votação nesta sexta-feira (02.06).
Em relação a esse projeto, Botelho mencionou que a deputada Janaína Riva poderia ter colocado-o para a segunda votação, mas que não o fez a seu pedido. Ele afirmou que, assim que retornar, buscará resolver a situação junto aos demais deputados, não descartando possíveis modificações no projeto.
"Assim que eu voltar, vou tomar uma posição em relação a esse projeto também. Vamos estudar com os deputados o que faremos, se votaremos como está, se faremos melhorias ou se faremos modificações. Analisaremos isso quando eu retornar", concluiu Botelho.
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