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A proposta foi levantada pelo presidente nesta terça (24)
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) sugeriu nesta terça-feira (24.08) a possibilidade de venda direta do botijão de gás de cozinha nas distribuidoras. Ele ainda voltou a provocar os governadores a zerar a cobrança de ICMS do gás.
Bolsonaro disse que a população não deve culpar o seu Governo pelo alto preço do gás de cozinha, vendido em média a R$ 114,81 em Mato Grosso, sendo que em alguns municípios o valor pode chegar a R$ 130 (Sinop e Sorriso) – o gás de cozinha mais caro do país.
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“As pessoas que criticam e falam que o valor está alto não mirem o Governo Federal. O gás custa R$ 45 na Petrobras. O preço encarece basicamente em cima do ICMS dos governadores. As pessoas têm que cobrar dos deputados estaduais e dos governadores a fazer a mesma coisa que fiz, que no momento de crise, zerei o ICMS do gás, assim sobra o valor do frete e margem de lucro de quem está vendendo na ponta”, disse o presidente, em entrevista à Rádio Farol no Estado de Alagoas.
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Segundo ele, a venda direta de gás, sem cobrança de ICMS, poderia diminuir pela metade o preço do botijão, pois haveria economia também no custo de frete e da margem de lucro dos revendedores.
“Se o governador zerar o ICMS aí no Alagoas, nós podemos estudar a venda direta do gás de cozinha. Como seria? A exemplo de que nós propomos a venda direta do etanol, álcool para o carro. As usinas podem vender o álcool direito para os postos, coisa que não era feito. Assim, se algum governador zerar o ICMS vai estudar a venda direta. Pessoas morando em condomínios, por exemplo, o caminhão busca o gás na engarrafadora, pagando R$ 45, e poderia tirar do frete e repassar para o condomínio a R$ 50, R$ 55. Isso cairia para menos da metade do preço do gás de cozinha. Propostas têm e nós temos que correr atrás dela”, encerrou.
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