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Bolsonaro declarou que governadores por “ambição e pelo poder” vêm adotando medidas exageradas como lockdown
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (11.03) que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que quem detém “palavra final” sobre medidas restritivas são os prefeitos, mas que alguns governadores por “ambição e pelo poder” vêm adotando medidas exageradas para atingir a Presidência da República. As declarações do presidente ocorreram durante reunião por videoconferência com parlamentares da Frente da Micro e Pequena Empresa.
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Bolsonaro negou qualquer ato de omissão do Governo em relação as medidas para conter a disseminação do vírus pelo país, no qual afirmou ter repassado R$ 700 bilhões em recursos para Estados e municípios investirem na aquisição de equipamentos e leitos de UTI para tratamento dos pacientes com coronavírus. Ele disse que não entende o porquê de tantas medidas restritivas se o Supremo decidiu que quem detém “palavra final” sobre o tema são os prefeitos.
“Quando o Supremo Tribunal Federal decide que presidente da República, governadores e prefeitos são concorrentes, o que diz com isso? Vamos supor que eu baixe medidas restritivas para região Sudeste. O Governo qualquer desta região pode agravar essas minhas medidas restritivas, e dentro do Estado qualquer prefeito pode agravar mais ainda a decisão do governador. Ou seja, quem dá palavra final são os prefeitos. Não interessa se este prefeito é de uma Capital com 15 milhões de habitantes ou de uma pequena cidade de 800 habitantes apenas”, disse Bolsonaro.
Conforme ele, até a Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou que o lockdown não serve para combater a pandemia, e que consequência de tal medida é apenas para “transformar os pobres em mais pobres”.
“Até quando nós vamos resistir a isso daí? Aqui no DF toma-se medida por decreto de estado de sítio. De 22h às 5h da manhã ninguém pode andar. Só eu poderia tomar medida dessa e, assim mesmo, ouvindo o Congresso Nacional. Então, na verdade, medida extrema dessa, só o presidente da República e o Congresso Nacional poderiam tomá-la. E nós vamos deixando isso acontecer”, criticou o gestor.
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Ele ainda acrescentou: “O povo quer, e tenho ouvido isso em minhas andanças, que querem trabalhar. Onde se esperava um dia ouvir isso do povo? Nós queremos trabalhar! Quem é que rema contra isso com qual intenção? Não irei falar que não tem coração porque já demonstrou que não tem. Agora tem tremenda ambição. Parece que tem gente que está lutando pelo poder e só consegue atingir o presidente da República se continuar tomar medidas como estas”.
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