A saída do senador e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) do Partido da República (PR) está praticamente acertada. De acordo com fonte do VG Notícias, Maggi deve anunciar a desfiliação do partido já nos próximos dias.
Há duas semanas, o senador declarou a imprensa sua possível saída do PR, por estar aborrecido com deputado federal Waldemar Costa Neto, que vetou seu nome para assumir o Ministério dos Transportes no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), além de não aceitar o fato do partido republicano ser comandado pelo deputado que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso mensalão.
Entretanto, segundo a fonte, uma das principais motivações que estão fazendo com que o senador Blairo Maggi deixe seu partido, não é apenas o veto ao cargo de ministro, mas pelo fato de que o PR pode decidir não ter candidato ao governo do Estado e apoiar uma dissidência. Conforme a fonte, Blairo confirmou concorrer ao governo do Estado nas eleições de 2014 e não quer correr o risco de ter a candidatura barrada pela sigla.
O senador, já recebeu convite para ingressar em outras siglas, antes mesmo de oficializar a desfiliação do partido republicano, como o PMDB, do governador Silval Barbosa e do vice-presidente Michel Temer; o PDT, do senador Pedro Taques; o PSB, do prefeito de Cuiabá Mauro Mendes e até do PSD do presidente da Assembleia Legislativa José Riva.
Porém, a fonte garante que Blairo Maggi poderá filiar-se no novo partido da ex-senadora Marina Silva, Rede Sustentabilidade, para não correr o risco de perder seu mandato de senador por infidelidade partidária, uma vez que deixará o PR para se filiar em partido recém criado.
Vale ressaltar, porém, que Blairo ainda articula com a presidente do país, Dilma Rousseff, assumir o Ministério da Agricultura, que atualmente está no comando do PMDB e para a qual o partido indicou o ex-deputado Wagner Rossi. De acordo com a fonte, o nome do senador é preferido de Dilma, já que é um grande produtor de soja em Mato Grosso e o maior plantador individual do grão no mundo. Blairo dará uma resposta a presidente Dilma, se aceita ou não o Ministério de Agricultura até final de março.
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