O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou nesta terça-feira (02.08) ter cometido qualquer interferência política no Congresso Nacional junto aos líderes partidários na época da tramitação da PEC do Voto Impresso.
Em entrevista à Rádio Guaíba na manhã de hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou Barroso de “criminoso” por ter se reunido, em 2021 [na época então presidente do Tribunal Superior Eleitoral] com líderes partidários na época da tramitação da PEC do Voto Impresso. Segundo Bolsonaro, o ministro teria cometido interferência política.
Em seu perfil no Twitter, o ministro negou ter cometido qualquer crime e que compareceu ao Congresso para debater o voto impresso [o qual ele considera como retrocesso] atendendo a convites oficiais de deputados.
Além disso, Barroso chamou o presidente da República de “mal perdedor” por não pela Câmara dos Deputados ter derrubado a PEC do Voto Impresso, e até o hoje Bolsonaro não ter aceitado o resultado.
“Mentir precisa voltar a ser errado de novo. Compareci à Câmara dos Deputados, como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para debater o voto impresso, atendendo a TRÊS CONVITES OFICIAIS. E foi a própria Câmara que derrotou a proposta de retrocesso. Mas sempre haverá maus perdedores”, escreveu Barroso.
Mentir precisa voltar a ser errado de novo. Compareci à Câmara dos Deputados, como presidente do TSE, para debater o voto impresso, atendendo a TRÊS CONVITES OFICIAIS. E foi a própria Câmara que derrotou a proposta de retrocesso. Mas sempre haverá maus perdedores.
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) August 2, 2022
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