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Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas
A bancada federal mato-grossense reuniu com o governador Mauro Mendes (DEM), para esclarecer boatos consistentes de que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas estaria editando uma medida provisória para inviabilizar processo de concessão da ferrovia.
O encontro reuniu os senadores, Jayme Campos (DEM), Wellington Fagundes (PL) e o deputado federal Neri Geller (PP).
Jayme declarou que em Mato Grosso “ninguém é filho de pai assombrado” e afirmou que se caso fosse verídico a informação, “seria até uma falta de consideração e de respeito” na medida que o Estado está ajudando, quando oferece a possibilidade de realizar o chamamento público.
“É aquela velha história, boato corre, mas a informação que eu tenho de que havia de fato uma primeira versão que essa medida provisória seria editada tivesse ali um artigo dizendo que o Estado não poderia fazer essa licitação, essa abertura de chamamento público para essa ferrovia até porque até a cidade de Rondonópolis ele é ferrovia concessionado pelo Governo Federal, mas não há nenhum impedimento legal, muito pelo contrário, legalmente é possível e sobretudo Governo do Estado está facilitando as coisas”, argumentou o senador nessa segunda-feira (09.08).
Jayme espera que com a estadualização, a construção de rodovias estaduais possa começar em janeiro ou fevereiro de 2022. Segundo ele, nos próximos dias será possível realizar um ato político dando o pontapé inicial.
“Temos interesse de que fato a ferrovia aconteça e venha com maior rapidez possível ligando até Cuiabá e se conseguir até Lucas do Rio Verde, para baratear os custos, não só dos insumos que trazemos dos outros portos, como também possamos escoar a produção nossa num preço mais competitivo”, declarou o senador.
Segundo Jayme na reunião foi tratado sobre a medida provisória, que acabou sendo esclarecida, e sobre a BR-174.
“Correu a informação que o ministro Tarcísio está editando uma medida provisória para inviabilizar a possibilidade de o Estado ser o concessionário, mas me parece que não há muito fundamento. Segundo, em relação a BR-174, que o governador encaminhou para o presidente do Dnit um pleito que ele retornasse às condições para que o Estado pudesse fazer a obra. Evidentemente com uma parceria com o próprio Governo Federal”, declarou.
Jayme avaliou que a pavimentação da BR-174, custaria 900 milhões, mas pelo Estado vai custar algo em torno de 400 a 500 milhões: “Foi um assunto administrativo, fizemos a tratativa com o senador e novo ministro Ciro Nogueira, que foi muito atencioso”, encerrou.
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