A Centro-Oeste Airports (COA) apresentou andamento das obras da ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, sob críticas de usuários e da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado Federal. As obras de ampliação e reforma do aeroporto deveriam ser entregue neste mês.
O senador Jayme Campos (União-MT) afirmou que a empresa responsável pelo Marechal Rondon e pelos aeroportos de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis não cumpre o que está pactuado no contrato.
Segundo ele, mesmo com a prorrogação de mais oito meses autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a COA, deu pouco andamento nas obras.
“Quero ver aqui, qual é a real situação do andamento das obras. Das duas esteiras do aeroporto, uma está parada, só uma esteira rodando e fila de gente dobrando o quarteirão para pegar sua mala, quando chega de viagem aqui. Espero que esclareça o andamento e, sobretudo, o cronograma da conclusão dessas obras”, cobrou o senador.
Jayme também questionou quais os investimentos são realizados, considerando que existe uma taxa de embarque sendo cobrada dos passageiros. “É inadmissível estar sendo cobrado as taxas e os investimentos que estavam previstos na sua privatização, até agora quase nada foi feito. Acho que nós, parlamentares, seja deputado federal, deputado estadual, enfim, senador e o próprio governador, tem a obrigação de cobrar aquilo que é direito do povo mato-grossense, até porque, nós estamos pagando a taxa de embarque”, declarou.
Wellington Fagundes, senador do PL de MT, afirmou que a Comissão já reuniu com a ANAC, responsável pela fiscalização e andamento das concessões. Segundo ele, um prazo já foi dado a COA e espera esclarecimento sobre prazos e a adequação do Aeroporto a internacionalização.
“Claro que teve a pandemia, em razão disso votamos para dar prazo para que todas as concessionárias tivessem essa adequação em função da pandemia, agora eles já tem a obrigação de nos apresentar todo cronograma que será executado. Estamos aqui para ver se eles estão cumprindo o cronograma e de que forma irá ser executada as obras planejadas”, disse Fagundes.
Reclamação - O conversou nesta segunda-feira (27.03), com o advogado João Celestino Correia da Costa, que reclamou da falta de espaço para os usuários, bem como, a falta de estrutura. Segundo o advogado, em horário de pico, as pessoas ficam “parecendo sardinha enlatada”.
“Em horário de muitos voos não tem espaço, as pessoas ficam presas aí dentro, parecendo sardinha enlatada. Aqui não tem espaço, é preciso mais portões, é preciso uma estrutura melhor. Lá no embarque, você tem uma escada rolante que desce e não tem outra que sobe, se a pessoa errar, descer, ela não vai conseguir subir. Ela tem que esperar um elevador, porque geralmente não está funcionando”, reclamou.
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