O vice-governador do Estado, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que as críticas ao governador Pedro Taques (PSDB), referentes à criação do Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal (FEEF), na qual prevê a cobrança da alíquota de pelo menos 10% sobre os incentivos fiscais das empresas que estão no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic), foram para ajudar a administração. Segundo Fávaro, Taques precisa primeiro enxugar a máquina ao invés de criar cargas tributárias.
“As críticas são para construir o Estado do Mato Grosso e venho fazendo de forma muito respeitosa. O cidadão brasileiro não aguenta mais aumento de carga tributária, eu sei que Mato Grosso vive um momento difícil, as finanças precisam ser estabilizadas e medidas precisam ser tomadas, mas, aumento de carga tributária por si só é inconcebível, o brasileiro, o mato-grossense não aceita mais isso. O governo precisa sim fazer um corte de gasto, enxugar o tamanho da máquina, mesmo que isso custe popularidade, mas é preciso fazer isso para depois convencer a sociedade que precisa contribuir mais”, afirmou.
Porém ao ser questionado pelo oticias, se não é incoerente ele como parte da gestão criticar ao invés de pontuar isso internamente, Fávaro respondeu que seu posicionamento já está sendo discutido há três anos com o governador.
“Pontuei três anos internamente, e venho pontuando também, estamos ajudando a construir, mas um político hoje precisa se posicionar. Eu não posso deixar de dar a resposta a sociedade. Sempre várias vezes eu pontuava e a gente vinha construindo, Mato Grosso vive um momento difícil na gestão, que precisa da união de todos”, concluiu.
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