O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB) em entrevista à imprensa na terça-feira (17.03), afirmou que o programa Ser Família Emergencial poderá ser estendido se o Estado contar com a contrapartida de outros Poderes.
“Acho que vamos conseguir avançar até a extensão do programa nos próximos meses. Conversei até com o Ministério Público, o procurador-geral José Antônio teve interesse, mas como o Governo falou, a gente precisa encaminhar esse projeto. A Assembleia deu o start, mas tenho certeza que os outros Poderes também vão colaborar”, afirmou Max Russi.
A declaração do presidente ocorreu após ser questionado pela imprensa sobre a participação de outros Poderes, como Defensoria Pública, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e Ministério Público.
Aliás, o Ministério Público foi bastante criticado nos últimos dias por requerer em meio a pandemia uma verba, de caráter indenizatória, a qual recebeu diversos apelidos: "verba covid"; "vale covid"; "bônus covid" e "auxílio covid" , “auxílio covid”, enquanto o Governo do Estado tenta reduzir gastos para aplicar na saúde.
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Sobre a participação de outros Poderes, o deputado Eduardo Botelho (DEM) evitou comentar, mas destacou que o Governo está consciente de que vai precisar da participação dos outros Poderes.
“O deputado é um Assistente Social, ele é tudo, porque tudo deságua na Assembleia. Na hora que o cidadão está sem UTI vai na Assembleia, tem que comer vai à Assembleia, então, é o deputado que passa pelo sofrimento junto com a população”, afirmou Botelho.
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