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Política Terça-feira, 24 de Setembro de 2024, 11:05 - A | A

Terça-feira, 24 de Setembro de 2024, 11h:05 - A | A

operação Gota d"Água

Aliado de Flávia Moretti nega abrir CPI contra vereador que foi preso: "só temos palavras"

Bruno Rios destacou que, até o momento, possui apenas "palavras e palavras"

Gislaine Morais/VGN

Oposição na Câmara de Vereadores de Várzea Grande, o vice-presidente da Comissão de Ética, Bruno Lins Rios (PL), afirmou na manhã desta terça-feira (24.09) que não pode agir de forma irresponsável ao fazer acusações sem ter provas materiais em mãos.

O parlamentar mencionou a operação Gota d'Água, deflagrada na última sexta-feira (20), na qual o vereador Pablo Pereira (União) é apontado como um dos envolvidos em um suposto esquema de corrupção ligado à Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG). O parlamentar disse que a ação policial deixou todos os vereadores perplexos. 

"Palavras e palavras"

Bruno Rios destacou que, até o momento, possui apenas "palavras e palavras" e informações veiculadas pela imprensa. Para que o caso possa ser investigado com maior profundidade, ele afirmou ser necessário o acesso ao processo, já solicitado à delegacia responsável pelo inquérito.

“Infelizmente, nós só temos palavras, palavras e palavras. Faço um desafio a qualquer um que se encontra presente hoje a trazer um elemento, um papel, algo que materializasse a abertura de qualquer procedimento. Infelizmente, não temos, está em segredo de Justiça”, destacou Bruno.

O vereador ponderou que a possibilidade de discutir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será feita quando os vereadores tiverem mais informações. "Mas, para isso, precisamos de elementos suficientes, de materialidade que justifique a proposição de uma CPI. Estamos vivendo um momento delicado", ressaltou Rios.

Quanto ao fato de o processo estar sob segredo de justiça, o parlamentar, que também é advogado, afirmou acreditar que mais informações surgirão, possivelmente envolvendo outras pessoas.

A operação Gota d’Água, deflagrada na sexta-feira (20) pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que tem como alvos o vereador Pablo Pereira (União), e servidores do Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG).

Ainda na sexta, nove alvos passaram por audiência de custódia, sendo que apenas uma servidora teve a prisão convertida em domiciliar. O vereador Pablo Pereira foi transferido para Rondonópolis, onde ficou até essa segunda-feira (23), quando o desembargador Gilberto Giraldelli, acolheu o pedido da defesa e revogou a prisão do vereador.

Ainda na sessão ordinária desta terça (24), o presidente da Comissão de Ética, Ícaro Reveles (MDB), disse que irá se reunir com os outros membros ainda hoje para uma reunião extraordinária. Contudo, também deixou claro durante sua fala que não pode encaminhar nenhum processo disciplinar se terem acesso ao processo. 

Leia mais - Desembargador manda soltar vereador Pablo Pereira, acusado de envolvimento em esquema de corrupção no DAE/VG

 

 

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