O empresário Alan Malouf, réu na operação Rêmora, voltou a citar o nome do ex-deputado Federal, Nilson Leitão (PSDB) e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf no esquema de fraudes em licitação na Educação de Mato Grosso.
Alan depôs nesta segunda-feira (19.08) à juíza da 7ª Vara Criminal, Ana Cristina Mendes, às portas fechadas. E contou desde o início todo o esquema articulado pelo grupo de empresários.
De acordo com os relatos, ele, o ex-secretário Permínio Pinto, Nilson Leitão e Maluf eram os que recebiam os maiores valores.
“Na divisão da propina, eram os que mais tinham direito e recebiam, Permínio que representava o Nilson Leitão, ele dividia os 25% com o Leitão, eu (Alan) que representava o Pedro (Taques), e o Guilherme Maluf que era deputado estadual”, contou.
O delator também citou a participação de Wander Luiz dos Reis, servidor efetivo da Secretaria de Educação (Seduc) e que foi indicado pelo ex-deputado estadual, Guilherme Maluf. “Ele (Maluf) indicou o Wander, ele tinha uma pessoa lá dentro, tinha o percentual dele”, ressaltou.
Questionado sobre Taques saber do esquema, o empresário garantiu mais uma vez que ele sabia. “Pedro Taques sabia, inclusive da Seduc, é natural ele negar”.
Segundo os relatos do empresário, Giovani Guizardi era o principal líder do esquema, e o responsável pelo pagamento das propinas aos envolvidos.“Giovani liderava, ele fazia toda parte. Eu não tive nenhuma reunião com nenhum construtor. Ele que resolvia tudo. Quem deu o poder a ele fui eu e o Permínio”, contou.
Malouf disse que parte do dinheiro foi pago a Antero Paes de Barros e Gustavo Vandoni.
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