O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Pedro Sakamoto, mandou soltar, no final da tarde dessa sexta-feira (23.08), o tenente Thiago Satiro Albino, preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na última quarta-feira (21.08), acusado de fazer parte de um grupo criminoso formado por militares. Satiro é acusado de forjar documento para esconder numeração da arma usada em práticas de crimes.
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Segundo o advogado Ricardo Monteiro, seu cliente já está em liberdade e em casa, mas não soube dizer ao oticias se houve alguma imposição de algumas medidas restritivas, porque segundo ele, ainda não teve acesso ao habeas corpus que ingressou no início da tarde de ontem (23.08).
Denúncia do Gaeco aponta que Satiro fazia piada da tranquilidade para alterar dados de armas de fogo no sistema da Polícia Militar de Mato Grosso. De acordo com o Gaeco, o grupo atuou em conjunto, de forma consciente e voluntária com o propósito de embaraçar as investigações dos Inquéritos Policiais e IPM (Rotam) conduzido por Thiago Satiro Albino e também embaraçar procedimentos investigatórios em andamento na Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à pessoa (DHPP).
Os militares presos são acusados de participação em uma “Rede de Proteção”, criada a propósito de esconder ou embaraçar investigações criminais. Os militares acusados são: Cleber de Souza Ferreira, Thiago Satiro Albino, Marcos Eduardo Ticiamel Paccola e Sada Ribeiro Parreira. O único que não chegou a ir preso, por ter concedido um habeas corpus preventivo foi Marcos Paccola.
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