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Polícia Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012, 08:16 - A | A

Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012, 08h:16 - A | A

Integração entre Estados resulta na prisão de 68 suspeitos de explosões de caixas eletrônicos

41 pessoas foram presas em Mato Grosso

Assessoria/PJC-MT

A integração dos estados no combate à onda de ataques a caixas eletrônicos resultou na prisão de 68 pessoas no ano de 2012. Em pelo menos doze estados da federação, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso colaborou na prisão de membros de grupos criminosos, que estavam atuando no arrombamento de terminais de autoatendimentos.

De acordo com levantamento da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), 41 pessoas presas em Mato Grosso estão envolvidas em 16 ocorrências de  explosões e arrombamentos de caixas automáticos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e interior. Três delas ainda foram identificadas em roubos de caixas nos estados de Rondônia e São Paulo. Além das prisões efetuadas no Estado de Mato Grosso, 27 criminosos mato-grossenses foram presos em outros estados.

Os ‘caixeiros’, como são conhecidos os ladrões de caixas eletrônicos, foram descobertos atuando nos estados de Tocantins, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Acre, Piauí, Maranhão, Bahia, São Paulo, Pará, Goiás e Espírito Santos. Os estados de Rondônia, Maranhão, Amazonas e Mato Grosso do Sul registraram o maior número de pessoas presas oriundas de Mato Grosso.

Há cerca de dois anos, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) centraliza as investigações dos grupos criminosos especializados em arrombamento a terminais de saque eletrônico. A unidade especializada da Polícia Judiciária Civil é atualmente uma referência no país, por concentrar informações dos principais ladrões que atuam ou já atuaram na modalidade ilícita. Com isso, a frequência de pedidos de auxílio a outros estados é grande. “A comum troca de informações gera respostas rápidas, de ambos os lados”, afirma o delegado chefe do GCCO, Flávio Henrique Stringueta.

Um exemplo dessa parceria foi à elucidação da primeira explosão de caixa eletrônico no Estado do Mato Grosso do Sul, em janeiro de 2012, em Campo Grande, de onde a quadrilha levou R$ 170 mil numa única ação. Com informações da Gerência de Combate ao Crime Organizado, a quadrilha foi identificada e presa. Entre eles está o líder,  Jefferson Michael Mendes Sobrinho, 28, conhecido por “Gê”, preso por mandado de prisão no dia 25 de abril de 2012, em Cuiabá, e transferido para um presídio em Rondônia.

O acusado chefiava uma quadrilha de arrombamento de terminais com uso de explosivo, que agia nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. O bando tinha quatro membros de Mato Grosso e outras três pessoas arregimentadas em Rondônia para dar suporte nas ações.

A prisão de seu comparsa, Marco Aurélio Bueno da Silva, 24, conhecido por “Quiko”, em setembro de 2012, pelo GCCO, também contribuiu para a desestruturação da quadrilha, que comandou dezenas de explosões de caixas de saques rápidos na capital e interior de Mato Grosso e nas cidades de Campo Grande, Cassilândia (MS), Pimenta Bueno e Cacoal, municípios do estado de Rondônia.

Outra operação bem sucedida desarticulou uma quadrilha que agia nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. As investigações da Polícia Civil de Meridiano (SP) com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso e Grupo Armado de Repressão a Roubos e Sequestros (Garras), da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, prenderam três assaltantes da tentativa frustrada de explodir um terminal, na cidade de Cassilândia (MS), na madrugada do dia 3 de agosto de 2012.

Quatro integrantes eram mato-grossenses, moradores da região do Parque Cuiabá, na Capital. Dois deles morreram em confronto com a polícia. Outros três envolvidos na tentativa de roubo foram presos. Todos eram da cidade de Paranaíba (MS).

Ainda em agosto de 2012, um dos mais atuantes arrombadores de caixas eletrônicos foi preso pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). O suspeito, Jorge Marcelo Souza Nazário, conhecido por “Nazo”, foi preso no bairro CPA II, em Cuiabá.

Desde o ano de 2010, preso “Nazo” era apontado em relatórios de inquéritos policiais, informes e denúncias anônimas recebidas pela polícia como um dos principais arrombadores de caixas eletrônicos que agia na capital e em cidades do interior do Estado.

Para o delegado Flávio Stringueta, toda prisão de membros de quadrilha, ainda que não seja o líder,gera impacto na quadrilha. Isso, segundo Stringueta, é também um dos motivos da queda dos ataques a caixas eletrônicos no Estado de Mato Grosso, aliadas as estratégias sugeridas aos bancos e, principalmente, ao trabalho de acompanhamento dos grupos criminosos. “Qualquer prisão ainda que não seja de um líder, faz com que essas quadrilhas recuem e diminua as ações ou partam para outras regiões”, analisa.

Além do delegado Flávio Stringueta atua no GCCO o delegado Gianmarco Paccola Capoani, responsável pelas investigações de caixas eletrônicos, com suas equipes de investigadores e escrivães.

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