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Polícia Segunda-feira, 28 de Abril de 2025, 11:52 - A | A

Segunda-feira, 28 de Abril de 2025, 11h:52 - A | A

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Vereador de VG nega desacato e coação a policiais após prisão em Cuiabá

O vereador afirmou que o policial o derrubou com uma rasteira e o imobilizou no chão

Gislaine Morais/VGN

O vereador de Várzea Grande, Miguel Angel Claros Paz Junior, conhecido como Dr. Miguel Junior (Cidadania), preso na madrugada de domingo (27.04), na avenida Historiador Rubens de Mendonça, bairro Araés, em Cuiabá, divulgou nota à imprensa negando ter desacatado policiais militares ou tentado se valer do cargo para coagi-los.

Segundo Dr. Miguel, houve apenas uma discussão verbal entre amigos dentro do veículo. Ao avistar viaturas da Polícia Militar, ele teria solicitado ao motorista de aplicativo que parasse o carro.

"Desci do carro de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais", declarou o vereador.

Contudo, em depoimento prestado na delegacia — ao qual a reportagem do teve acesso —, Dr. Miguel relatou que, ao descer do veículo, foi surpreendido com uma arma apontada em sua direção. "Falei que não havia necessidade do uso da arma, pois eu não representava perigo", afirmou.

Ainda segundo o depoimento, o policial ordenou que ele colocasse as mãos na cabeça, ordem que foi recusada por Dr. Miguel, que teria respondido: "Não sou bandido para colocar as mãos na cabeça." Conforme relatado, o policial retrucou: "Então eu vou atirar em você."

O vereador disse ter desafiado: "Pode atirar, então, mas eu não vou colocar as mãos na cabeça." Em seguida, afirmou que foi derrubado com uma rasteira e imobilizado no chão. "A todo tempo informei que era médico e vereador de Várzea Grande", destacou.

Dr. Miguel ainda declarou que tentou explicar que não havia necessidade da abordagem, argumentando que não representava risco, mas que, segundo ele, os policiais apenas riram da situação.

O vereador foi liberado e deverá comparecer a uma audiência no dia 3 de junho, em decorrência do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) nº 316.5.2025.4250, referente aos crimes de desobediência e resistência, tipificados pelo delegado Gilmar Silveira do Carmo.

Leia matéria relacionada - Vereador de VG é preso após mostrar o "dedo" para PMs e resistir à abordagem policial

Leia nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.

Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.

O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.

Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos.
Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige.

Dr. Miguel Júnior
Vereador – Cidadania

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