Mais de quatro mil (4.305) pessoas caíram no golpe de estelionato em Mato Grosso nos seis primeiros meses de 2020, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp/MT). O número é 16% maior que no mesmo período de 2019, quando foram registradas 3.727 ocorrências.
No topo da lista dos registros estão clonagem de WhatsApp (23.9%), seguidos de uso indevido de dados pessoais (15,7%), boleto falso (10.7%), golpe por sites de comércio eletrônico (8,4%), venda simulada/produto não entregue (7,4%), golpe por redes sociais (6,6%), cartão clonado (6.6%), site falso (1,9%), golpe por contato telefônico - funcionário bancário (0.8%) e golpe do falso sequestro (0,4%), dentre outros.
Diante do aumento nos casos de estelionato, o delegado titular da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), Eduardo Botelho, disse que a pandemia da Covid-19 impulsionou este acréscimo, pois as pessoas deixaram de circular nas vias públicas e têm buscado mais atendimentos no mercado virtual.
Para Botelho, uma das medidas de prevenção é o comportamento mais cauteloso nas redes sociais. “Todos que navegam nas redes estão suscetíveis a cair em golpes, o que precisamos adotar é a precaução e questionar as informações que nos são solicitadas. Um exemplo disso é quando a pessoa pede transferência em dinheiro para uma conta que não conhecemos o titular”, enfatizou. Ainda segundo ele, as medidas que devem ser adotadas ao ser vítima de um golpe é procurar uma delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência.
Posteriormente, em caso de clonagem do WhatApp, acionar o aplicativo para bloqueio da conta e obter um novo chip. As penas para este tipo de crime variam de um a cinco anos de prisão, em caso de condenação. Em caso de ações suspeitas, o cidadão deve acionar a Polícia Militar por meio do 190 ou pelo disque denúncia 0800-653939. As informações são mantidas em sigilo. (Sesp/MT).
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