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Polícia Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024, 19:56 - A | A

Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024, 19h:56 - A | A

na residência do casal

Biomédica diz que ex-companheiro era muito ciumento e após agressões solicitou medida protetiva

A biomédica não tem parentes em Lucas do Rio Verde e pretende voltar para Cuiabá

Gislaine Morais/VGN

Uma mulher identificada pelas iniciais F.F.V., biomédica, 31 anos, agredida pelo ex-companheiro J.G.T., técnico de radiologia, na madrugada de domingo (10.11), na residência do casal, no município de Lucas do Rio Verde, a 332 km de Cuiabá, teve o pedido de medida protetiva deferido pelo juiz de direito plantonista, Evandro Juarez Rodrigues. A vítima não tem familiares na cidade e já solicitou ao hospital seu desligamento para assim poder voltar para Cuiabá.

O conversou com a biomédica na tarde desta segunda-feira (11.11), e ela relatou que estava morando há um ano junto com o suspeito e ambos trabalhavam no mesmo hospital da cidade. Segundo ela, no sábado (09) a noite o casal estava em uma confraternização de despedida de um colega quando se desentenderam.

Ela relatou que o ex-companheiro era muito ciumento e quando ingeria bebida alcoólica ficava alterado. A vítima disse que no dia da agressão, J.G. teria feito algo que ela não gostou. Segundo a biomédica, o ex estava “sarrando” na parede e algumas mulheres que estavam na festa ficaram gritando, e ela teria chamado a atenção de J.G..

F.F. disse que após o ocorrido o marido deixou a festa e ela só percebeu quando ele ligou a chamando para irem embora. Segundo ela, no carro ele passou a lhe ofender. 

Já na residência, a bioquímica relatou que tentou abraçar J.G. para por fim na briga, mas ele começou a lhe empurrar e partiu para cima dela para enforcá-la, momento em que ela se defendeu com chutes e arranhões. Após a briga, J.G. entrou no banheiro e ela foi até a porta para conversar, mas ele teria mandado ela pegar seus pertences e determinou que deixasse a casa.

"Ele me disse que não me queria mais, que eu era mala e psicopata, e que era para eu sair da casa dele. Ele falou que eu podia chamar polícia porque se fosse preso, os pais iria tirá-lo da cadeia", completou ela. 

Assustada, ela disse que pegou uma bolsa, a chave de sua motocicleta e foi direto à delegacia, mas quando chegou lá estava fechada.

Ela disse que se lembrou que passou por guardas municipais e então voltou e pediu ajuda, momento em que foi levada à delegacia pelos agentes, onde registrou a ocorrência e solicitou medida protetiva.

Consta do documento que teve acesso, que, o suspeito está proibido de aproximar ou entrar em contato com a vítima. Foi concedido para F.F. o botão do pânico.

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