O advogado Elisandro Nunes Bueno foi um dos presos nas operações deflagradas na manhã desta quarta-feira (31.01). As operações investigam uma suposta organização criminosa acusada de sonegar mais de R$ 370 milhões em impostos.
Denominadas "Déjà vu" e "Odisseia", as operações visam desmantelar dois grupos criminosos responsáveis por prejuízos significativos aos cofres públicos, através de uma série de fraudes fiscais no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
Em Mato Grosso, foram cumpridos mandados em Cuiabá e Várzea Grande. A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), Ministério Público Estadual (MPE) e contou com o apoio da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz). Os mandados foram expedidos pela juíza Helícia Vitti Lourenço, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).
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O advogado Elisandro Nunes Bueno foi detido em sua residência, localizada em um condomínio de luxo no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá. Já o empresário Bruno Cicaroni Bruno Alberici foi preso em outro condomínio de alto padrão na capital.
Em 2022, Elisandro Nunes já havia sido implicado em um suposto esquema de sonegação fiscal. A fraude envolvia a criação de 53 empresas de fachada, entre madeireiras e transportadoras, acusadas de causar um prejuízo superior a R$ 35 milhões aos cofres públicos do Estado devido à sonegação do ICMS.
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